À margem do jantar que comemorou os 50 anos da Associação Académica de Leça, Vítor Baía – que defendia esse clube antes de ingressar no FC Porto – teceu algumas considerações sobre o momento actual dos dragões.
O antigo capitão portista reconhece que o tempo lhe razão e que as críticas que dirigiu aos dirigentes no ano passado se mantêm: “Se se analisar as minhas declarações no último ano, que estão actuais, tiram-se as conclusões. Preferia não ter razão, mas o sentimento especial que tenho por aquela casa é que me levou a falar”, declarou o ex-guarda-redes.
Vítor Baía afirmou que vê com bons olhos a entrada de pessoas na estrutura que conheçam a mística portista, casos de Luís Gonçalves e o seu novo adjunto João Pinto, ao mesmo tempo que inocenta Nuno Espírito Santo pelo período conturbado que o clube atravessa:
Aprovo o regresso de pessoas que conhecem bem o clube e que têm competência para os cargos que ocupam. Nuno? É o menos culpado.
Sobre um hipotético regresso ao clube, na qualidade de dirigente, Baía deixa a porta entreaberta: “Quando chegar o momento certo. Estou umbilicalmente ligado ao clube, mas com um sentimento genuíno, não preciso do FC Porto para viver”, sentenciou.
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