O negócio Pedrinho continua a dar que falar. SL Benfica e Corinthians refizeram na quarta-feira o acordo pelo extremo e, em vez dos 20 mi- lhões de euros firmados em março, o valor baixou para 18 M€. Devido a um desacordo quanto a Yony González, colombiano que foi devolvido pelo Timão e que o Benfica já colocou por empréstimo nos LA Galaxy, o preço do atleta de 22 anos baixou e isso causou algum espanto e enfureceu os responsáveis brasileiros.
“O negócio do Pedrinho já foi acertado, mas olharam para nós como um clube pequeno. Pelos vistos é isso que o presidente do Benfica pensa, que somos pequenos”, atira Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, em conversa com O Jogo, dizendo que mantém a porta aberta aos encarnados, mas não a Luís Filipe Vieira:
“No futebol tudo é possível e, sim, poderemos negociar no futuro com o Benfica. As instituições são maiores do que as pessoas. No entanto, não quero mais saber desse presidente. É seguir a vida, cada um para seu lado.”
O Benfica teria de pagar 4 milhões de euros pela primeira tranche do negócio até ao próximo dia 31, mas com a reformulação os encarnados terão até ao mesmo dia de 2021 para o fazer. Os adeptos do Timão atacaram a Direção nas redes sociais, por não gostarem da flexibilização mostrada, mas Sanchez explica como era vital para o emblema paulista fazer dinheiro nesta altura: “Neste momento de pandemia é importante perceber-se como era importante conseguir esta transferência. Assim não teremos de vender mais ninguém e vamos disputar o campeonato com a máxima dignidade”, detalha, já depois de explicar que devido à valorização da moeda, o real, nos últimos meses, o negócio vai dar mais milhão e meio de lucro do que quando foi inicialmente estabelecido entre os clubes.