Caros Leitores não fosse o calor que se tem vindo a sentir nestes últimos dias, podia bem dizer que estaríamos neste momento em Setembro/Outubro do ano passado. Digo isto porque o Sporting está de volta ao estilo que demonstrou por essas alturas, ainda na era Domingos Paciência. Depois de um jogo deplorável em Setúbal, o Sporting orgulhou o nosso país num jogo em que já perdia antes de o mesmo começar, encarou olhos nos olhos a super equipa do Manchester City, sim a mesma que goleou o líder do campeonato inglês com 6 batatas em Old Trafford, e venceu sem margem para dúvidas. Aconteça o que acontecer no Cidade de Manchester, o feito leonino não será apagado de maneira nenhuma. O Sporting encheu-nos de orgulho. Uma exibição perfeita, delineada por um treinador
que roçou a perfeição na análise feita ao adversário, que me muito deve ter entristecido Ribeiro Cristóvão, bem como os Mãnhas deste país”. Agora perguntam assim, Por onde andou este Sporting? Pois, meus amigos, o Setúbal não é o City nem a Liga Zon-Sagres é a Premiership, e como é óbvio todos querem mostrar serviço contra os artistas para o poderem ser também um dia. No entanto, orgulho me ao ouvir Mancini dizer que na segunda mão já pode contar com Yaya Touré, quando Sá Pinto tem Rinaudo, Onyewu e Elias de fora e tem no banco para os substituir Pereirinha, Neto, André Santos e outros que tais.
Mancini coloca em jogo Ballotelli e Nasri, Sá Pinto coloca Pereirinha e Renato Neto, mas o problema é o Yaya Touré que não jogou e vai jogar em Inglaterra. Sá Pinto tem uma equipa, Mancini tem uma constelação de estrelas. Sá Pinto deu uma lição a Mancini e o resto é conversa da treta. Que tenham muita sorte em Manchester porque fizeram já por a merecer.
A Capital da Cultura veio á Capital ver o que é arte. A melhor exibição da época para o Sporting, na minha opinião. O mesmo Guimarães que ganhou com nota artística o todo-poderoso de Jesus, levou um autêntico recital de futebol, onde a única coisa que falaram no fim foi dos seus salários em atraso. Penso que Sá Pinto está a conseguir transmitir as suas ideias ao jogadores, mas acima de tudo trata os mesmos de igual para igual, colocando os sempre, nas vitórias e nas derrotas, no rol dos seus elogios. Quando os jogadores tem prazer de jogar futebol, as suas qualidades vêem ao de cima e os amantes desta modalidade vão aos estádios para as ver e apreciar. E Sá Pinto sabe isso mesmo, mantendo uma equipa unida e motivada, o futebol fluiu nos pés dos seus jogadores com enorme qualidade. Contudo, a “manita” aplicada pelo Sporting este Domingo, teve um sabor ainda mais especial, o fantástico regresso de Jeffren (espero que definitivamente). Entrou, tocou duas vezes na bola, e faz dois belíssimos golos, com um recorte técnico que me encheu as medidas. O primeiro golo, foi do melhor que vi, porque sei o quão difícil é aplicar um pontapé daqueles. Um regalo para a vista. Grande Jeffren, grande Sporting e grande Sá Pinto. Foi por este Sporting que me apaixonei.
E porque para mim o Sporting é o Sporting Clube de Portugal e não o Sporting Futebol Clube, a foto da semana vai para mais um título conquistado no atletismo por Rui Silva e Carla Salomé Rocha. Parabéns Campeões.
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