Parece que a história entre Cesare Prandelli e o Valência vai ser a mais quente deste fim de ano.
Depois de ontem o clube, no seu site oficial, ter comunicado a decisão irrevogável do treinador em demitir-se do cargo, hoje Prandelli, em conferência de imprensa, acusou o clube de não lhe fornecer os reforços prometidos, quer em quantidade, quer em qualidade, admitindo que o dono do clube, Peter Lim, faltou à palavra.
Pouco tempo depois, os reponsáveis do Valência fizeram-se ouvir, em conferência de imprensa agendada ontem para o dia de hoje. Segundo Anil Murthy, conselheiro executivo do clube, Prandelli «arranjou desculpas para sair.»
«A princípio, e dada a situação delicada do Valência, pensei convencê-lo, mas quando começou a fazer muitas perguntas, mudei de ideias» disse Murthy, a propósito de uma reunião agendada pelo treinador, para falar de reforços, na véspera da demissão. A ideia de Prandelli era, segundo o conselheiro executivo, «fazer cinco ou mais contratações de jogadores com 26 anos a uma semana da reabertura do mercado», o que não fazia parte dos planos do clube.
Prandelli esteve apenas três meses ao serviço do Valência, deixando o clube uma posição acima da linha de água.
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