Apesar de não ganharmos tanto como seria desejável e/ou expectável, os últimos tempos têm sido férteis em pequenas/grandes demonstrações da grandeza que está intrínseca ao meu Benfica. Ora vejamos:
Primeiro, é com enorme orgulho que vejo o nome do Benfica ser esgrimido alto e em bom som em cada conquista azul e branca. Parece que para aqueles lados ninguém vive sem o clube da Luz. É quando marcam um golo, é quando acabam um jogo vitorioso, ou para cúmulo dos cúmulos, até quando estão em plena festa de tributo aos campeões nacionais. Dizem-me que fazem isso por sermos o seu maior rival. Eu não acredito. Interpreto o sucedido como sendo um enorme complexo de inferioridade. Ganhasse o meu Benfica o que o Porto tem ganho nos dias de hoje e pouco ou nada se falaria do clube do Norte.
Segundo, é Pinto da Costa, o Papa do estádio do dragão, que não fala uma única vez, sem abordar o que quer seja para os lados do meu clube. Aliás, tem ocorrido um upgrade nas suas declarações. Se antes falava 50% no seu Porto e 50% no nosso Benfica, o seu tempo de antena actual, pendeu claramente para a equipa da capital.
"Curioso é quando o presidente do FC Porto diz, com a ironia que lhe vai fugindo, que no clube dele os contratos são para cumprir," (citado do jornal abola) numa alusão à continuidade de Vítor Pereira. Mas se nos dermos ao cuidado de exercitar a memória, conclui-se com o mínimo de esforço que a realidade colide com aquilo que foi enunciado em palavreado ruidoso e adaptado ao ambiente festivo, em que todos gritam, poucos ouvem e ninguém pensa.
Excluindo Del Neri, que mal chegou e foi logo devolvido à precedência, Co Adrianse, despachado depois de ter sido apertado, por simpática visita dos superdragões ao centro de treinos, e Victor Fernández, despedido após ter ganho a taça Intercontinental, não contando com estes casos mais recentes, nem considerando a saída agitada de Mourinho imediatamente a seguir à vitória na Liga dos Campeões, riscando estes casos da lista de ocorrências importantes ou pura e simplesmente fechá-los no baú dos incómodos, Pinto da Costa está carregado de razão: com ele os contractos são mesmo para cumprir…
Terceiro, ouvir Mancini (actual campeão inglês e outrora campeão italiano) dizer que gostaria de um dia treinar o Benfica, mesmo sujeitando-se a jogar no campeonato dos Fiusas, Bartolomeus, Figueiredos e afins é de encher qualquer benfiquista de orgulho!
Virando agulhas para outra temática e abordando o futuro do meu Benfica, tenho três desejos:
Que Jesus não continue ao leme da nau encarnada; Que Vieira vença as eleições e que para a nova época tenhamos um Benfica muito mas muito mais português. Sem dúvida que me entristece sobremaneira constatar, que na época que findou, não houve um único golo português na liga. Vamos lá apostar em Luís Martins, Miguel Vítor, Amorim, Roderick, Nélson Oliveira, Carlos Martiins, Miguel Rosa, Mika, e porque não tentar resgatar Eliseu, Pizzi, Neto, Sílvio. Há qualidade nos nossos jogadores. O mais importante é apostar neles!
NOTA:
Finda a “temporada no Dominiodebola”, quero agradecer antes de mais, a todos os leitores que disseram “sim” a cada quarta-feira; deixar também uma palavra de apreço para os meus amigos (cronistas) que defenderam com gigantesca qualidade as suas opiniões: Vidal, Cláudio e João.
Por último importa reiterar um enorme bem-haja ao administrador deste sítio, pelo trabalho formidável que está a realizar.
Para o ano, independentemente das alterações que ocorram no staff, tenho a plena convicção que o “DominiodeBola” crescerá de forma exponencial.
Parabéns a todos e um forte abraço desportivo!
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