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Uma Caixa Eleitoralista

Depois de tudo o que se escreveu e falou durante a semana que antecedeu o jogo Benfica vs Sporting, sobre o polémico sector de segurança, surpresa teria sido senão sobrasse asneira. Como é do conhecimento público, o SL Benfica nada inventou em matéria de segurança, limitando-se a tomar como boa uma recomendação praticado por outros grandes clubes Europeus. 

Teve a fulcral aprovação da liga, e das forças de segurança, ou seja, foi encetado um mecanismo completamente legal e sem jogos de bastidores. É verdade que pode a direcção do Sporting CP, sentir-se incomodada, considerar-se vítima de uma provocação, como li, pelo facto de terem sido as suas claques obrigadas ao sacrifício de estrearem a caixa, mas em circunstância alguma é aceitável que, imediatamente ao término de um dérbi leal e intensamente disputado, apareça em cena um vice-presidente seu, em claro libido de protagonismo, açoitar o adversário, com argumentos bizarros e completamente alheios à competição. Paulo Pereira Cristóvão e por conseguinte o Eng. Godinho Lopes proclamaram verdadeiras declarações bélicas sobre o tema (como bélico e inconsciente já tinha sido o facto de se proporem a assistir ao jogo no meio das prima-donas ofendidas). Declarações, que apenas serviram para atiçar os “seus adeptos”, para tornar irrespirável o clima “pós – jogo”, para funcionarem como catalisador do degradante espectáculo de pirotecnia que todos vislumbramos. 

Não pode estar em causa que o Sporting tenha criticado a inauguração da chamada caixa de segurança no último dérbi, nem o facto do Benfica a considerar a oitava maravilha do mundo. Está em causa, mais uma vez, a tentação do exagero e da marcação do território da arrogância. Extravasando todo este burburinho, um facto que me intriga sobremaneira é que para Paulo Pereira Cristóvão, pouco ou nada interessou a excelente réplica que os seus jogadores deram na Luz, exclusivamente importante segundo este senhor, foram as condições pré-históricas vividas pelos seus adeptos. Senão engendrou esta jogada com fins eleitoralistas, imitou muito bem…

No que concerne ao jogo propriamente dito, na minha perspectiva, este não muito bem jogado, contudo apresentou uma intensidade e uma entrega estonteantes. Ganhou a equipa mais eficaz, a equipa que se adaptou da melhor maneira aos vários momentos do jogo e que conseguiu reunir qualidade, personalidade e a tal chama imensa, que a levou à construção de uma história gloriosa. Três pontos importantíssimos.

Reconheço, que para um Sportinguista, deve ter sido deveras frustrante perder e não poder acusar o árbitro de coisa alguma!

 

P.S. Esta crónica bem como as seguintes, não respeitará as normas impostas pelo acordo ortográfico.

 

 

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