Andrés Rueda, novo presidente do Santos, abordou a situação de Lucas Veríssimo, afirmando que as propostas apresentadas pelo Benfica foram “um insulto” ao clube brasileiro.
“No momento certo vamos sentar com o jogador. Ele tem todo o direito de querer o melhor para a carreira, mas sempre que respeite a posição e os direitos do clube”, começou por afirmar em entrevista à Rádio Ômega.
“Pelo que vimos, as propostas que foram apresentadas pelo Benfica e que foram negadas pelo nosso Conselho Fiscal eram, no meu entendimento, um insulto ao Santos”, passando a explicar o motivo:
“Eu fazer uma oferta por um jogador e dizer que pago em cinco ou seis anos… É querer aproveitar-se de uma situação que infelizmente o clube expôs para o mundo, estávamos com o pires na mão [n.d.r: a pedir esmola]. Não vamos fazer isso. Roupa suja lava-se em casa. A situação financeira é interna, dos sócios, não é para o mundo. Caso contrário entras sempre em desvantagem. Se existe interesse em algum jogador do clube, não temos jogadores inegociáveis”, concluindo depois:
“É sentar na mesa e fazer proposta formal. Se for bom para o clube e para o jogador, faz-se, senão não se faz. O clube não pode negociar com o pires na mão, senão somos sempre o perdedor na história.”