Segundo o “notícias ao minuto”, o jornal britânico The Telegraph dá, esta segunda-feira, conta dos “planos radicais” que a UEFA tem, neste momento, em mãos para a reforma da Liga dos Campeões a partir da temporada 2024/25, ou seja, após o final dos atuais contratos de exploração de direitos televisivos.

O organismo que rege o futebol europeu defende que o atual modelo da fase de grupos “estagnou”, e pretende alterá-lo profundamente de forma a criar uma competição mais entusiasmante e, simultaneamente, capaz de atrair um maior investimento publicitário.

Nesse sentido, em cima da mesa está a hipótese de o número de clubes participantes na prova milionária passar dos atuais 32 para 36, sendo que existem duas linhas de pensamento no que diz respeito à melhor forma de criar maior interesse logo desde a fase de grupos.

Por um lado, há quem defenda que deveriam ser criados seis grupos de seis equipas cada, sendo que estas jogariam entre si, pelo que cada uma iria entrar em campo por dez vezes. Neste modelo, os dois primeiros classificados de cada grupo seguiriam em frente, assim como os quatro melhores terceiros classificados.

No entanto, o formato que reúne mais consenso passa por um “sistema suíço”. Significa isto que “cada um dos 36 clubes jogaria dez jogos contra dez adversários diferentes, com os jogos a serem decididos por um sistema de potes desenhado para garantir uma lista de jogos justa para cada equipa”.

Em equação está, ainda, a hipótese de o sistema de ‘final 8’ vir a ser adaptado permanentemente, face ao êxito alcançado com a ‘experiência’ em Lisboa. O diálogo irá prosseguir durante as próximas semanas, e a expetativa é de que seja possível chegar a uma decisão final em meados de 2021.

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