
O Record noticia esta sexta-feira que o médio Eduardo, transferido recentemente para o Sporting CP, vai levar a que seja apresentada um queixa na FIFA por parte do Belenenses.
O Belenenses SAD vai avançar com uma participação disciplinar na FIFA contra o Internacional de Porto Alegre, devido à transferência de Eduardo para o Sporting. Em causa está, segundo o jornal Record, o facto de o clube brasileiro ter mantido negociações com a SAD verde e branca quando os direitos desportivos e económicos do médio ainda pertenciam ao emblema presidido por Rui Pedro Soares.
O contrato de empréstimo de Eduardo ao Belenenses terminava apenas a 30 de junho, ou seja, no último domingo, e era também até essa data que a equipa lisboeta poderia acionar a opção de compra que estava definida na cedência. O Belenenses não o fez e, passadas 24 horas, Eduardo fechava o acordo de transferência para Alvalade, tendo sido confirmado oficialmente apenas no dia seguinte, terça-feira.
Os azuis há muito que estavam a conversar com o Sporting sobre o médio e mantinham, inclusive, a expectativa de receber jogadores dos leões por empréstimo, no âmbito deste compromisso. A verdade é que, perante o impasse que se prolongou pelo mês de junho, o Sporting acabou por acertar a contratação com o Internacional de Porto Alegre, clube que, efetivamente, era o dono do passe.
Consciente de que não tem matéria para envolver o Sporting na participação que pretende enviar para a FIFA, o facto é que o Belenenses não esconde a perplexidade e até a mágoa pelo desfecho do processo. Tanto mais que, escreve o Record, os azuis não têm dúvidas de que Eduardo fez os exames médicos para se tornar reforço do Sporting quando ainda era, para todos os efeitos contratuais, jogador do Belenenses. Mais do que este ‘pormenor’, no entanto, o que a SAD liderada por Rui Pedro Soares quer denunciar, perante a FIFA, é o comportamento do Internacional de Porto Alegre, de alegada má-fé, por ter negociado um jogador que, sendo seu, é certo, naquele momento ainda estava vinculado ao Belenenses, que podia exercer a opção para o manter a título definitivo.
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