E temos um derby de novo. O Benfica vai voltar a defrontar o seu rival da Segunda Circular, desta feita para a Taça de Portugal. A prova é a eliminar e a derrota significa a eliminação imediata da competição. Depois de duas derrotas frente aos verdes e brancos, todos esperamos uma resposta à altura. O jogo não será fácil e joga-se em Alvalade. No entanto, quem vence no Vicente Calderón tem legítimas aspirações a repetir em qualquer outro campo. Rui Vitória e os nossos jogadores têm a palavra deste desafio. A pressão volta a ser muita e o “bota-abaixo” também. Que os jogadores façam das críticas um bom tónico mental para este jogo, de forma a que entrem ainda com mais vontade de vencer o jogo.
A pausa para as selecções vem introduzir uma série de jogos decisivos. O de Alvalade que determina a continuação numa prova; o de Astana que pode dar a passagem à próxima fase da Liga dos Campeões e o de Braga, contra uma boa equipa, e no qual perder pontos pode ter consequências irremediáveis na luta pelo título. Em suma, esta série será determinante para aferir a real capacidade da equipa que, até aqui, e sejamos sinceros, tem andado aos altos e baixos. Com uma equipa mais compacta e capaz de disfarçar os seus defeitos, o Benfica tem todas as condições para estar nas decisões. Confio no trabalho do nosso treinador e de todo o plantel.
Luisão pediu respeito e muito bem. Pediu respeito para ele mas com certeza que a mensagem se estende para a equipa. Respeito é o que se exige a jornais, comentadores, televisões e dirigentes. Vamos ter decoro na forma como tratam uma instituição como o Benfica.
Noutro âmbito, recebemos a notícia de indisciplina de Bilal Ould-Chick na selecção sub-19 holandesa. Já se percebeu que o jovem tem talento, mas com estas atitudes já percebo o porquê de ser titular no Twente com 17 anos mas chegar a um clube maior e não conseguir obter sucesso. Bilal seguirá o caminho da redenção como Fábio Coentrão ou Enzo Pérez? Ou será apenas mais um talento a cair no anonimato devido ao factor psicológico?