Ontem desenrolou-se mais um clássico do nosso Futebol, e desta vez, a vitória sorriu com inteira justiça (e três golos legais, diga-se) ao meu Benfica.
Foi um jogo bastante aberto e emotivo, com uma primeira parte verdadeiramente alucinante e uma segunda onde reino u o calculismo e o receio de parte a parte. Gostei da atitude dos 22 jogadores. Ninguém diria que a taça da liga é, habilmente, menosprezada!
Depois de muito bluff, ambas as equipas entraram em campo inteiramente focadas na vitória, e, à excepção dos guarda-redes (tradicionalmente substituídos em jogos das taças) não se vislumbrou que lhes faltasse qualquer “estrela” – acabaram por jogar de início Hulk, Aimar, Javi, Moutinho, Lucho, Maxi, Álvaro Pereira, Luisão e quase todos, entrando ainda James (muitas vezes suplente), Gaitán e Cardozo (este sim, talvez o único “craque” verdadeiramente poupado, mas chegando ainda a tempo de decidir). O FC Porto sempre disse não apostar na competição, mas, quem viu o jogo, percebe de imediato que a equipa de Vítor Pereira não ganhou porque não conseguiu ganhar.
Não deixou de ser particularmente curioso a maneira como o presidente do Porto abordou o jogo, não se importando de entrar em território que deveria pertencer em exclusividade ao seu técnico (parece-me que Vítor percebe é de Basquetebol e não de Futebol – o seu conhecimento acerca de bloqueios é de salutar), procurando desvalorizar a importância do encontro, naquilo que não foi mais que uma jogada à Pinto da Costa. Ora vejamos:
Se o Porto ganhasse na luz, poderia sempre dizer que apesar de uma atitude quase desinteressada a sua equipa é tão superior que mesmo assim conseguiu ganhar. Mas se perdesse (como felizmente veio a acontecer) teria sempre o argumento de que o FC Porto, não dá suficiente importância à taça da liga, procurando desde logo, afastar qualquer efeito psicológico negativo para o campeonato. Afastado das competições Europeias e da Taça de Portugal, com apenas um ponto de vantagem no campeonato, é evidente que não poderia estar, nem estaria com certeza, desinteressado da taça da liga.
Entretanto, vamos continuar a ouvir dirigentes e adeptos portistas a desvalorizar a prova que, em cinco edições, não há meio de conseguirem ganhar.
Após um jogo sem casos (talvez um fora de jogo mal assinalado a Hulk, quando este tinha excelente condições para igualar de novo o marcador), foi de rir ouvir as declarações de Pinto da Costa e Vítor Pereira após o jogo. Se há duas semanas atrás “foi o talento dos jogadores que venceu o jogo”, desta vez quem o fez perder, foram os tais ilegais bloqueios cometidos pelos jogadores do Benfica. Haja paciência!
Será que estarão esquecidos da forma “batoteira” como ganharam na Luz para o campeonato? No alto da sua enorme competência Pinto da Costa já deveria saber, que o Futebol quando apenas é jogado 11 contra 11, geralmente, vence a melhor equipa.
Tais declarações não me surpreenderam, pois como tinha alertado, a máquina de bastidores portista iria começar a carburar em força após o galo de Barcelos.
Virando as agulhas para outra temática, na passada 6ªf ficamos a conhecer o adversário dos quartos-de-final da Champions. O Chelsea é com quem iremos ombrear para entrar no lote restrito das 4 melhores equipas da Europa. É um adversário que nos permite sonhar, contudo o nosso trabalho nesta competição está mais que feito. O que vier a partir de agora… é bónus.
O meu Benfica entrará de novo na próxima 6ªf, num ciclo extremamente complicado: Olhanense, Chelsea, Braga, Chelsea e Sporting! Ufa!
Resta-nos desfrutar do maravilhoso momento/jogos, tendo plena consciência que tudo podemos ganhar e que tudo podemos perder. O futebol é assim mesmo, e já foi inventado há muito tempo.
“Aconteça o que acontecer, serei Benfica até morrer”
NOTA 1: O jovem Nélson Oliveira, já é na minha opinião, o melhor Ponta de Lança português da actualidade. Apesar da sua parca experiência, pela evolução patente, pela forma como se movimenta, assiste os companheiros e remata à baliza, o benfiquista de 20 anos, já se tornou no melhor parceiro que Nani e Cristiano Ronaldo podem ter. Conclusão: Titular no Euro, já!
NOTA 2: Lionel Messi, tornou-se aos 24 anos de idade, repito, aos 24 anos de idade, no melhor marcador da história do Barcelona, suplantando o mítico César com 234 golos.
Não há discussão possível. Cristiano Ronaldo é mesmo o melhor do Mundo pois Messi não é deste planeta.
NOTA 3: Foi com enorme orgulho que soube que o estádio da Luz irá receber a final da Liga dos Campeões em 2014. É uma excelente notícia para os adeptos portugueses, em geral, e para os benfiquistas, em particular. A catedral é um estádio mítico que merece sobremaneira o reconhecimento internacional que lhe é dado.
Cumprimentos
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