O Presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa abordou a recente entrevista de Luís Filipe Vieira, na qual o presidente do SL Benfica falou sobre o corte de relações com o FC Porto.

«Não vi a entrevista de Luís Filipe Vieira, mas depois disseram-me determinadas coisas e fui ver dois dias depois. Achei interessante essa entrevista ter sido feita num programa de debate com um moderador e três convidados, representando cada clube. E curiosamente apareceu o Luís Filipe Vieira como entrevistado num programa que não tem entrevistas. Nem a Benfica TV teve lata de levar o Luís Filipe Vieira a dar uma entrevista, porque senão teria de levar os outros candidatos. A RTP talvez não tenha problemas, porque são os portugueses que pagam. Mas foi importante, porque assim, até dentro do Benfica, na oposição atual à Direção, estão a verificar aquilo que é a minha luta», começou por dizer, em entrevista ao Porto Canal.

«Não me compete imiscuir nas eleições do Benfica, ao contrário do presidente do Benfica que foi 25 anos sócio do FC Porto, eu nunca tive nada a ver com o Benfica», fez questão de salientar, para depois explicar o corte de relações.

«Luís Filipe Vieira faltou à verdade, só não digo que mentiu porque pode estar com lapsos de memória, pois está num período complicado. A reunião que mencionou estava eu, o presidente do Benfica, o presidente do Sporting, o do SC Braga e o do V. Guimarães, foi na Quinta das Lágrimas, em Coimbra, um sítio propício para quem quisesse chorar. É verdade que se falou num candidato para a Liga, que estava numa situação caótica, fruto da gestão de Mário Figueiredo, que tinha sido apoiado pelo Benfica. Todos verificámos que era preciso mudar. Aparece o nome do Luís Duque, que entretanto fala com Luís Filipe Vieira por telefone e depois passa-me o telefone. A partir daí não há traição, porque o Luís Duque foi eleito presidente da Liga. Cumpriu o seu mandato e só no final desse mandato é que havia vários candidatos e é quando aparece a candidatura do Pedro Proença. A tal reunião existiu, não foi secreta, nada havia a esconder. Foi escolhido e eleito o Luís Duque, só depois apareceu o Pedro Proença. Não podia ter cortado relações por um facto que não aconteceu. Quando vou para a Quinta das Lágrimas, já estava com as relações cortadas há muito com Luís Filipe Vieira. Se tiver lapsos de memória ele que pergunte à Leonor Pinhão em que ano foi, ela sabe

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