Conta o jornal a bola:

Num artigo dos espanhóis do El Confidencial, fica-se a conhecer um pouco mais de Adama Traoré, novo internacional por Espanha, craque do Wolverhampton e da Premier League.

Conheça um pouco mais da história deste impressionante jogador que mais parece um culturista.

Adama, extremo que joga preferencialmente pela direita, como recorda o artigo, recusou jogar pelo Mali nasceu numa maternidade perto de Camp Nou, o estádio do Barcelona; a sua infância foi difícil.
Os pais chegaram do Mali a Barcelona em busca de uma vida melhor e instalaram-se num dos bairros mais carenciados de Barcelona, com elevado grau de delinquência: La Florida, de Hospitalet de Llobregat.
Adama viveu paredes meias com a droga e a violência e, como tantos outros meninos, jogava à bola na rua.
Começou a jogar futebol de La Florida e passou depois para o Hospitalet. Logo nessa altura começou a impressionar pelo seu físico e velocidade. Era conhecido no bairro por A Flecha e chamou a atenção dos olheiros do Barcelona, entrando para a formação do clube catalão com somente oito anos.

Fisicamente possante, mais do que todos os outros, foi muitas vezes utilizado e visto como um lateral-direito, mas foi avançando no terreno de jogo ao longo da formação.

«Era quase um quadrúpede, pois era capaz de utilizar pernas e braços para correr. Era muito difícil pará-lo ou mesmo atirá-lo ao chão», lembra Albert Benaiges, um dos coordenados do futebol de formação do Barcelona. Foi subindo e chegou à segunda equipa do Barcelona, tendo impressionado Tata Martino, que o quis na equipa principal do Barcelona. Aí estreou-se com apenas 17 anos e 10 meses, frente ao Granada e em substituição de Neymar.

Aposta, porém, não foi contínua e em 2015 acabaram por vender Adama Traoré ao Aston Villa, por 10 milhões de euros, com uma opção de recompra até 2018. Adama, que tinha recusado outras propostas para lutar um lugar no Barcelona, foi, mas foi contrariado. E já chegou a dizer que iria para o Real Madrid, o grande rival, sem peso na consciência.

Seguiu-se o Middlesbrough e depois o Wolverhampton. E tornou-se ainda maior do que já era e mais rápido do que alguma vez tinha sido. E o mais impressionante é que, segundo o próprio, os músculos não cresceram a levantar pesos nos ginásios.

Segredos: E primeiro lugar a genética e em segundo um preparador físico pessoal, Óscar Rodríguez. Adama Traoré trabalha com máquinas a alta velocidade que medem o controlo e a potência e a compensação muscular. A isto junta, como é público, jogar de manga curta e o passar nos braços de creme para bebés, para ficar mais escorregadio e ainda mais difícil de agarrar e travar.

«Sim, costumo usar óleo de bebé nos braços. Era um segredo, mas agora já se sabe. É por causa das faltas, para que não seja tão fácil agarrar-me, e também para evitar lesões no ombro», explicou o próprio jogador, que se referiu recentemente também à forma como trabalha o físico: «Há trabalho, porque sou profissional, mas sobretudo preventivo. Não faço trabalho com pesos porque ganho volume com muita rapidez. Faço outro tipo de trabalho.»

Recentemente, o Wolverhampton pediu 80 milhões por Adama, ao Liverpool, que quis contratar o avançado de 24 anos.

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