
Em entrevista, ao Record, o presidente do Rio Ave, António Silva Campos, explicou como foram difíceis as negociações nas transferências de Taremi e Nuno Santos.
«Foi um negócio muito difícil. Posso dizer que me tirou muitas horas, viagens entre Lisboa e Porto, encontros pelo caminho… Nós tínhamos a certeza absoluta do ativo que tínhamos. Posso dizer, e sem ofender o Sporting, que, se não fosse a pandemia, apareceria um clube estrangeiro que ia pagar o que nós tínhamos como objetivo. Tinha definido 10 milhões de euros para a venda do Nuno Santos. Lutei sempre para que isso acontecesse. Fazendo bem as contas, o Geraldes, o Dala e o Mané – uma parte da percentagem que ainda não nos pertencia –, juntando ao valor do Nuno Santos, uma futura venda do Geraldes e do Dala, acho que nós teremos aqui um valor muito bom no futuro e acho que vamos conseguir os tais 10 milhões», referiu o Presidente do Rio Ave, descrevendo de que forma geriu o interesse dos dragões no agora jogador do Sporting.
«Não é fácil. Dois clubes com boa relação com o Rio Ave, em que também há relação de amizade com os presidentes. Tentar negociar os dois jogadores para os dois clubes em que os dois clubes estavam interessados no mesmo negócio não foi fácil. Tentei ser o mais sincero possível com os presidentes. Nunca escondi nada, nunca os enganei, disse que havia interesse do Porto, ao Porto que havia interesse do Sporting. Falou-se nos valores, dei a minha opinião de qual seria o melhor negócio para qualquer dos clubes e principalmente para o Rio Ave, que queria manter uma boa relação. Não queria que a venda de um jogador fosse motivo do corte de relações. Graças a Deus, consegui que compreendessem o meu esforço e a melhor solução foi o Nuno para o Sporting e o Taremi para o Porto. Assim dividimos o mal pelas aldeias e fizemos um bom negócio e conseguimos ficar amigos», acrescentou António Silva Campos, adiando a divulgação dos valores da venda de Taremi para a Assembleia Geral.
Facebook
Twitter
Pinterest
Instagram
YouTube
RSS