Declarações surpreendentes de Scolari

O ex-seleccionador de Portugal, Luiz Felipe Scolari revelou, à estão televisiva RTP, que o presidente do FCPorto, Pinto da Costa tinha grande influência na Seleção Nacional e que condicionava as escolhas que eram feitas.

"Não adiantava esclarecer. Era uma briga que eu iria ter contra um dos maiores dirigentes, uma pessoa que influenciava na Seleção, o presidente do FC Porto", afirmou o técnico brasileiro.

Explicou que "Toda a gente sabe que tem grande influência. Pode opiniar sobre um ou outro jogador; pode – numa conversa muito interessante com o presidente da Federação – sugerir a ideia de jogar aqui ou ali".

Scolari confirmou que se sentiu condicionado muitas vezes. "Por isso, sempre tive uma rixa, que deixou de existir quando encerrei a minha carreira na Seleção. A partir daí passei a ter uma convivência com o presidente do FCPorto", disse, acrescentando que já falaram por "muitas vezes".

O treinador brasileiro disse ainda que pessoas ligadas à Federação Portuguesa de Futebol lhe confirmaram que Vitor Baía seria "conflituoso". "Falei com algumas pessoas da FPF sobre o atleta e contaram-me algumas histórias, daí a sua não convocação", afirmou.

 

Na mesma entrevista, o Sargentão adiantou:

"No dia anterior [ao Belenenses x FC Porto], tive um encontro com as lideranças do Porto, técnico e presidente. Disseram-me que o Vítor Baía não estava mais nos planos do clube, não jogaria mais e que estava em conflito com o seu treinador [José Mourinho] e com a direção”

 
“Foi o presidente do Porto que me disse isto. A partir daí passei a olhar com outros olhos para o Vítor Baía”
 
“Quem jogou esse jogo [Belenenses x FC Porto] foi o Nuno Espirito Santo”
 
“Um mês ou dois depois [o Vítor Baía] voltou a jogar no Porto"
 
 
Gilberto Madaíl antigo presidente da Federação Portuguesa de Futebol comentou assim as declarações de Scolari:
 
 "Desde o início que Scolari apostou em Ricardo. Nem o Papa o faria mudar para o Vítor Baía".
 
Afirmou que o FCPorto interferiu uma única vez. "Foi a única situação, que eu saiba e até não foi o presidente, mas pessoas ligadas à estrutura do FC Porto. Neste caso, até penso que é legítimo porque tinham jogo passado um dia ou dois".
 

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