Rui Pinto falou esta sexta-feira no arranque da primeira sessão do seu julgamento. Na alegação inicial referiu:
“Tomei de boa fé informação que nunca teria sido conseguida de outra maneira. Reforcei a liberdade de imprensa ao colaborar com jornais do mundo inteiro. Estas acusações são motivo de orgulho, não de vergonha. Nos últimos anos, o direito internacional e europeu reconhece a importância dos denunciantes. Fui alvo de calúnia, difamação e ameaça. Estive um ano e meio preso e sete meses isolado. Nunca recebi qualquer verba pelo que fiz”, afiançou Rui Pinto em tribunal.