Ainda sob o eco dos festejos nos corredores de Alvalade, Rúben Amorim abordou o seu futuro.
Entre a “enorme felicidade” do momento e as perguntas persistentes dos jornalistas, o técnico tentou manter o suspense, mas acabou por deixar escapar que já está a pensar em mais conquistas… com as cores verde e branca.
“Eu fico, tenho contrato com o Sporting. É especial. O primeiro título [nacional, em 2020/21] foi atípico, sem público e competições europeias. Desta vez, tivemos tudo isso, conseguimos! Agora é tentar o terceiro”, afirmou o treinador, já com os olhos postos na próxima edição do campeonato.
Admitindo estar “ansioso” pela oportunidade de poder “festejar”, Amorim partilhou, entre sorrisos, como viveu a noite anterior e o jogo do rival Benfica em Famalicão, que despoletou os festejos em Alvalade.
“Vivi bem, com os meus jogadores, estávamos a jantar e correu tudo bem. Dedico o título a todos os sportinguistas, isto é de todos!”, disse na zona mista do estádio, antes de seguir em direção ao centro de Lisboa para a celebração com os adeptos.
“As pazes estão feitas? Acho que sim… Vamos ver no Marquês!”, acrescentou.
Olhando para trás, o treinador considera que a vitória contra o Benfica em Alvalade (2-1) “foi um passo importante e depois fomos consistentes”. No entanto, ainda há mais desafios pela frente, começando pela final da Taça de Portugal contra o FC Porto, no dia 26, que pode garantir a dobradinha ao Sporting.
“Acreditem em mim: o Rúben fica!” – assegurou Paulinho, o roupeiro, indo além ao afirmar que também Gyökeres permanecerá no clube. “Espero que o Dr. Varandas continue aqui por mais anos. Sofreu muito quando o clube estava em cacos e ninguém confiava nele”, destacou.