O ex-futebolista inglês Ryan Mason teve que se retirar prematuramente do futebol, aos 25 anos, depois de sofrer uma fractura na cabeça, em 2017, no decorrer de uma partida na Premier League, entre o Hull City (clube onde militava) e o Chelsea.
A contratação mais cara da história dos Tigers viu a sua carreira ser interrompida após um choque de cabeça com Gary Cahill. Desde então, o inglês tem-se dedicado a consciencializar sobre os perigos das pancadas com a cabeça no futebol. Neste âmbito, o ex-jogador previu à cadeia britânica BBC que um dia será proibido fazer uso da cabeça no futebol: “Não me surpreenderia se não houvesse cabeceamentos no futebol daqui a 10 ou 15 anos”.
O perigo dos golpes com a cabeça voltou a ser tema, após a fratura craniana sofrida pelo futebolista mexicano Raúl Jiménez numa partida contra o Arsenal. Até Thiago Silva, central dos blues, recordou em novembro que os jogos da Premier League lhe dão dores de cabeça. “Há duelos aéreos sistemáticos”, referiu o brasileiro.
