O Racing Avellaneda apresentou uma queixa na FIFA e no Tribunal Arbitral do Desporto, contra o Sporting devido a novo atraso no pagamento da última prestação da transferência de Marcos Acuña.
“O assunto está entregue ao departamento jurídico do Racing”, confirmou ao jornal Record Víctor Blanco, presidente do clube argentino, acrescentando que o processo que chega agora às instâncias internacionais tem a ver com uma dívida de 1,6 milhões de euros por Acuña, à qual acrescem despesas e juros.
O Sporting deveria ter saldado o referido valor em julho, período que coincidiu com o mandato da Comissão de Gestão, na sequência da destituição de Bruno de Carvalho. No final de setembro, já com Frederico Varandas em funções, o novo presidente leonino contactou diretamente Víctor Blanco no sentido de reprogramar o pagamento em falta. Os presidentes chegaram a acordo, tendo sido estabelecido um plano de regularização que, agora, o Sporting não terá cumprido, levando o Racing a avançar para a FIFA e para o TAS, tribunal sediado na Suíça que dirime este tipo de questões. De acordo com as informações recolhidas pelo jornal, o Sporting ter-se-á comprometido a pagar em dezembro mas não o fez, razão pela qual os argentinos remeteram o tema para o respetivo departamento jurídico.
A queixa surge, precisamente, num momento em que Marcos Acuña está a ser negociado com o Zenit, por valores na ordem dos 20 milhões de euros. O Monaco também continua interessado no esquerdino. Acuña foi contratado ao Racing em 2017 e custou 10,5 milhões de euros, incluindo aquisição ao Racing (9,6 M€), comissão para Marcelo Simonian (0,8 M€) e mecanismo de solidariedade. Marcel Keizer já admitiu que gostaria de manter o jogador mas a saída está em aberto.