O triunfo do Boca Juniors, na visita aos bolivianos do Always Ready, na Taça dos Libertadores, ficou ensombrado pela acusação, feita pelos anfitriões, de que os argentinos presentearam a equipa de arbitragem em troca de favorecimento.

Após o duelo do grupo E da competição sul-americana, os responsáveis do Always Ready denunciaram as alegadas ofertas, encontradas no balneário dos árbitros, tendo a polícia boliviana procedido à apreensão, como mostra o jornal “Olé”.

Os elementos da autoridade policial, na sequência da busca, apreenderam quatro sacos personalizados com camisolas do Boca Juniors no interior, destinadas ao árbitro peruano Kevin Ortega, quarto árbitro e respetivos assistentes.

Andrés Costa, presidente do Always Ready, pediu a intervenção da CONMEBOL sobre o ocorrido no Estádio Hernando Siles, em La Paz, e apontou, a reboque, reparos a um lance que se revelou decisivo no desfecho do marcador.

“Para mim, o penálti [convertido por Salvio aos 37′ e estabeleceu o 0-1 favorável ao Boca Juniors] não existiu. E, ao haver presentes para o árbitro, imagine a vulnerabilidade que tivemos hoje”, disse Costa, citado pela “Rádio Mitre”.

Em defesa, o emblema argentino disse sentir tranquilidade face às acusações do Always Ready, acerca do eventual agraciamento indevido aos árbitros, denotando que as camisolas colocadas no balneário dos árbitros é um hábito cortês.

“Estamos tranquilos. (…) Diremos a verdade. Em cada jogo temos a cortesia e a delicadeza de dar um presente à equipa de arbitragem, em todos os jogos, há testemunhas”, jusitificou o Boca Juniors.

Com o triunfo na visita ao Always Ready, os argentinos passaram a somar seis pontos no grupo E da Taça dos Libertadores, menos um do que o líder Corinthians.

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