
O presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa foi suspenso por 90 dias e condenado a pagar uma multa de 11.480 euros na sequência de decisão do Conselho de Disciplina da FPF.
A razão do castigo prende-se com “declarações proferidas na comunicação social sobre a arbitragem”, nos dias 7 e 14 de maio.
“Decidem-se julgar procedente, por provada, a acusação e consequentemente, condenam o Arguido Jorge Nuno Pinto da Costa, em cúmulo material, na sanção única de 90 dias de suspensão e, acessoriamente, na sanção de multa de 150 UC, quantificada em 11 480 euros”, pode ler-se no acórdão publicado esta terça-feira.
No dia 7 de maio, em declarações à revista Dragões, Pinto da Costa deixou uma clara mensagem a João Pinheiro e Bruno Paixão, que foram os árbitros e o VAR no polémico Feirense-Benfica de 7 de abril.
“Infelizmente, parece que por vezes é mais fácil para o FC Porto ter êxito nas competições europeias, frente a rivais mais difíceis, do que em Portugal, onde muitas vezes os adversários vestem de preto, andam com um apito na boca ou estão sentados em frente a ecrãs de televisão. Triste o país onde abundam as paixões vermelhas e os pinheiros pouco iluminados, sempre disponíveis para subverter a classificação do campeonato, como agora o fizeram, demonstrando que o crime compensa e que não há camião de coação que não continue a dar resultados”, afirmou.
No dia 14 de maio, numa entrevista a O JOGO, Pinto da Costa foi ainda mais longe e disse que, “depois do clássico, o campeonato decidiu-se em três sítios: Vila da Feira, Braga e Vila do Conde“, numa alusão aos jogos do Benfica. “São três jogos em que ainda gostava de saber quem foi buscar os padres à sacristia”, acrescentou, na altura, Pinto da Costa.
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