Pinto da Costa, presidente do FC Porto, testemunhou esta tarde no processo do ataque à Academia de Alcochete, tendo sido arrolado pela defesa do ex-presidente do Sporting CP, Bruno de Carvalho. O testemunho, por videoconferência a partir do Palácio da Justiça no Porto, foi breve, de acordo com o próprio à saída.
«Foi só cinco minutos, o resto foi à espera. Eu não podia dizer grande coisa, felizmente não sei nada sobre este caso. Porque fui arrolado? Não percebi. Eu nem sei onde é Alcochete, só sei que foi a 15 de maio. Perguntaram se conhecia o presidente do Sporting. Conheci muitos e sou amigos de alguns. Sinceramente não percebi bem porque é que vim cá. A doutora juíza até agradeceu a presença e disse que não era da responsabilidade dela, se calhar sentiu que eu não vim adiantar muito», referiu.
Ao tribunal falou na sensação que tinha do ambiente no Sporting CP naquele final de época de 2018: «Sentia que havia ambiente mau. Nunca percebi como Bruno de Carvalho teve 90% numa Assembleia Geral e depois passou a ser contestado desde o início do ano.»