João Noronha Lopes prosseguiu ontem a sua campanha eleitoral com uma passagem por Braga, onde o candidato a presidente do SL Benfica teve uma receção eufórica por parte de um grupo de adeptos.

“Armado” com tochas e fumos, este grupo acolheu na rua a chegada do gestor ao Auditório Espaço Vita com grande aparato, entoando cânticos de incentivo. O facto de não terem sido respeitadas as regras exigíveis pelo estado de calamidade que Portugal atravessa forçou a aparição e intervenção de forças da autoridade para acalmar os ânimos e afastar os adeptos.

Já dentro de uma casa cheia, Noronha Lopes voltou a apontar baterias a Vieira. “Peço aos benfiquistas que não se deixem assustar com a ideia de que depois de Vieira virá o caos; não, virá Noronha e com uma equipa preparada para assumir os destinos do clube no primeiro minuto após tomar posse”, atirou o gestor. Noronha Lopes garantiu “não ter medo de debater com os outros candidatos”. “Estamos cansados de um presidente que diz uma coisa e faz o seu contrário”, frisou o gestor, criticando Vieira por “não conseguir concretizar um Benfica europeu”. “Temos um projeto e uma equipa diversa e competente, que já foi apresentada.

“Benfiquistas de todas as áreas que estudam o Benfica há meses, por isso garantimos uma transição sem sobressaltos”, insistiu. Sobre a sua candidatura, disse que “projeta o futuro” e tem “quase 90 medidas concretas sobre uma estrutura desportiva e uma ambição para o futebol”.

Neste encontro com sócios em Braga esteve também presente Vítor Paneira, mandatário oficial da candidatura de Noronha Lopes. Será este elemento que hoje, às 16h00, vai entregar, na secretaria geral do Benfica, os termos de aceitação de todos os elementos candidatos à Mesa da AG, Direção e Conselho Fiscal, acompanhados pelas assinaturas dos associados proponentes.

A entrevista de Pinto da Costa à TVI24, mereceu uma resposta imediata. “Não venha fazer campanha por Vieira, não venha querer ser exemplo de nada, não se venha meter onde não deve. Se há alguém que não tem legitimidade para propor ideias modernas, é Pinto da Costa; representa o passado, a cultura de ódio, os interesses instalados”, afirmou. E prosseguiu: “Dedicar-me minuto e meio é uma medalha para mim. Quando for ao Dragão, fico no camarote do clube visitante: era o que faltava um adepto do maior clube português ter medo de ir ao Estádio do Dragão. Pinto da Costa que se prepare: comigo, o Benfica vai lá sem medo e para ganhar.”

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