Performance e Golpe de Estádio

 

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Nestes últimos dias tenho me apercebido que o meu clube não pode ganhar jogos sem jogar bem. Quero dizer com isto que o Sporting quando não ganhava era por isso mesmo, não ganhava, agora que até vai ganhando, é porque ganha mas joga mal. Mas isto já não é de agora, todos sabemos que o Sporting tem vindo a ser o alvo preferido dos pasquins deste país, e nem mesmo ganhando jogos e estando em duas importantes frentes (Taça e Liga Europa) nos deixam em paz. Há quem tenha orçamentos anuais extremamente elevados com rendimento inferior e ninguém fala. Nada de novo.

O Sporting tem ultimamente demonstrado uma performance, em termos de qualidade de jogo, mínima mas tem conseguido resultados. Contudo, é difícil manter uma qualidade superior quando se está numa fase exaustiva de jogos, e numa altura em que o Sporting não termina um jogo em que pelo menos um jogador tenha de sair de campo com problemas físicos. Espero que assim continue, em termos de resultados, porque prefiro ver o Sporting vencer do que perder em Manchester por 4 fazendo um jogo tremendo.

 

Os Jornais vão fazendo o seu trabalho dentro dos parâmetros normais e para isso deixo aqui dois exemplos fantásticos: 

 

Renato Neto não jogou contra o Légia, mas Luís Sobral consegue mete-lo em campo e fazer com que Neto ganhe muitas bolas de cabeça. Muito bem. A Bola no mesmo dia quando analisava os jogadores do Sporting, naquela versão um a um, colocou a cara de André Martins no lugar de Xandão. Provavelmente ainda não conseguiram arranjar uma foto do brasileiro.

O Record hoje, na peça principal sobre o Sporting, começa o texto sobre "…Carrillo estão em dúvida para o encontro de amanhã". Dúvida? No site da LPFP está lá o regulamento que especifica que um jogador com 5 amarelos tem de cumprir um jogo de castigo e ficar de fora. Ah espera…eles sabem as regras de certeza. Deve ser incompetência ou então é a culpa é do estagiário. Sempre ele!

 

Para o texto seguinte decidi não me pronunciar, porque começo a pensar em não me chatear mais com o futebol, visto este estar carregado de mentiras e falsas verdades. Marinho Neves em entrevista a um Blog, onde transcrevo a parte relativa ao Sporting.

 

MN: Quando Dias da Cunha foi eleito presidente do Sporting, depressa se apercebeu da falcatrua que era o nosso futebol. Não sabia para que lado se havia de virar. Fui então contactado pelo seu assessor, Carlos Severino, para ver que disponibilidade tinha para trabalhar directamente com o presidente com a função de o alertar dos perigos que o clube corria. Inicialmente não me mostrei muito interessado, mas por outro lado pensei que poderia lutar por dentro e combater a corrupção, até porque a Polícia Judiciária já me tinha como consultor e não me pagava nada. Aceitei, mediante um bom vencimento e com a condição, por mim proposta, de que se não gostassem do meu trabalho despedia-me sem qualquer tipo de indemnização. 

Fiquei por lá seis anos, mas no meu segundo ano fomos campeões nacionais, principalmente porque o Sporting sabia com 15 dias de antecedência as armadilhas que lhes estavam a preparar. Um exemplo: 15 dias antes avisei o presidente que no jogo X que antecipava um jogo com o Porto, o árbitro da partida seria fulano e que Beto e Rui Jorge iriam ser espicaçados por esse árbitro durante o encontro para este encontrar motivos para os expulsar.  

 

No dia do jogo confirmou-se a minha informação. Num outro caso, num jogo decisivo para a conquista do campeonato, frente ao Boavista, soube que o árbitro da partida tinha ido almoçar com Valentim Loureiro, que era presidente da Liga. Avisei o presidente e todos ficaram em pânico. Não sabiam o que fazer porque não havia provas. Disse-lhes que a única coisa a fazer era Manolo Vidal, antes do jogo, quando fosse entregar as fichas aos árbitros, deveria dizer: "Então o almoço de terça-feira foi bom?" Mais nada. Quando o árbitro ouviu aquela pergunta associou de imediato a intenção do delegado ao jogo e ficou em pânico, contou-me depois Manolo Vidal. Durante esse jogo o árbitro até beneficiou o Sporting e fomos campeões. 

O árbitro não sabia que provas tínhamos e como era internacional, não colocou a sua carreira em risco.  Mas a conquista do campeonato desencadeou uma série de invejas dentro do próprio clube e quando dei por ela estava a lutar contra gente que estava a ser paga pelo clube, mas que queria que este perdesse para conquistarem o poder e poderem fazer os seus negócios. Cheguei mesmo ao ponto de saber que os meus relatórios semanais eram entregues, por gente do Sporting, aos nosso principais inimigos, Porto e Boavista. Não sou nem nunca fui sportinguista e nunca escondi isso. Era apenas o meu trabalho. 

O Porto e o Boavista começaram a sentir-se ameaçados e começaram a minar o Sporting por dentro utilizando alguns elementos que hoje continuam no clube. Dias da Cunha não aguentou a pressão e demitiu-se. Pedi a demissão com ele." Link para e entrevista completa AQUI

 

A foto da semana dedico ao Presidente da UEFA, Platini, para que ele vá passar uns dias a Vársovia, porque de certeza que se sentirá melhor lá do que no túnel de Alvalade.

 

 

 

 

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