Mudou alguma coisa na sua forma de estar: “Sou um menino, sou um jovem no futebol. Tento-me cuidar para isso. Por muito que se queira, a emotividade e ansiedade dos jogos não é a mesma coisa sempre. Não é igual. Não deixo de ser participativo. Mas tenho tido mais cuidado, sei que qualquer palavra pode trazer discussão e polémica. Tento, não é esconder-me, mas conter-me mais. Sem adeptos ouve-se tudo. Tenho tido esse cuidado.”

O Lech Poznan: “Depois do jogo destaquei a forma atrevida e posicional do Lech Poznan. Por isso fizemos quatro golos. Não se consegue fazer tudo ao mesmo tempo, tudo a atacar e tudo a defender. Não sei se amanhã é igual, poderão ter estratégia diferente. Três centrais? De momento ainda não. Ainda não nos organizamos num processo muito forte em linha de quatro para poder passar já para linha de três. Nos meus primeiros dez anos de treinador jogava assim. Passaram 30 anos e eu já andava à frente há muito tempo. É um sistema de jogo difícil de se trabalhar. Ainda não o trabalhei tanto como gostava. Outra coisa é poderes alterar durante cinco ou dez minutos. Mas para começar ainda não tenho a equipa preparada para isso.”

Otamendi: “Não vi o Otamendi depois da Madeira. Ontem ele fez trabalho de recuperação funcional. Aquilo que conheço, e o que demonstrou no jogo depois, foi dos melhores jogos no Benfica. Isso dá sinal de que não o afetou. Se não o afetou no momento do jogo muito menos o vai afetar amanhã. É experiente, é da seleção da Argentina, sabe o valor dele, sabe que acontece aos melhores. Tem de estar preparado. Ainda não falei com ele, mas se estiver bom clinicamente é ele e mais dez.”

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