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Porto Sentido

Os mitos que persistem

Os mitos que persistem
Redação
Janeiro 18, 2013

Escrito por: Cláudio Moreira

Há mitos que teimam em perdurar e que são como aquelas nódoas de tinta de caneta numa camisa: não adianta, não desaparecem. Ouvimos com alguma insistência que é uma machadada na fé comer carne no período da Quaresma, que a marca Victoria's Secrets pertence a Victoria Beckham, que os Nickelback são uma banda ou que José Sócrates foi um bom primeiro-ministro. Tudo falso. No panorama futebolístico português persiste o mito de que o FCPorto é o clube mais favorecido pelas arbitragens e que um bando de corruptos compõe a sua estrutura. Basta fazer uma pesquisa pela caixa de comentários das pasquinadas de Lisboa ou por meia dúzia de blogues afectos ao Benfica e Sporting para se ter uma noção do desrespeito para com o meu clube. Aliás, às vezes é suficiente consultar artigos de “consagrados” opinion makers em jornais ditos de referência.

Não há volta a dar. Por mais que se comprove, o FCPorto há-de ser o rosto do sistema, o clube que ganha à custa dos favores dos árbitros, que tem na mão as instituições que regem o futebol, que edificou o seu êxito nos pilares da batota e dos logros. Esta imagem está bem solidificada e nem as contínuas más arbitragens em desfavorecimento do FCPorto em clássicos são capazes de alterar a situação actual.

Este sentimento fica bem patenteado nas capas de jornais e na ênfase que dão quando o FCPorto é prejudicado ou (alegadamente) favorecido. Dou como exemplo o último clássico. Ninguém honesto, com a espinha direita, é capaz de afirmar que o Benfica não foi favorecido pelas decisões de João Ferreira e auxiliares. Já vimos prestações bem piores, é verdade, mas não deixa de ser factual a má arbitragem. Viu alguma capa de jornal a denunciá-la? Claro que não! Viu, no máximo, estampadas as declarações de insatisfação de Vítor Pereira. Os desonestos intelectuais do costume decidiram destacar os 4 golos em vinte minutos e o diferencial da qualidade da exibição dos dois guarda-redes, como se o jogo se baseasse nos momentos aludidos. O árbitro, esse, passou incólume nas críticas.

E para a história deste jogo vai ficar a emoção, aquela meia hora frenética, o grande golo de Matic ou o segundo frango consecutivo do Artur – será mesmo o Helton a precisar de outro guarda-redes, presidente Vieira? A arbitragem de João Ferreira vai, como tantas outras, para o baú do esquecimento. O mesmo acontece quando o Benfica é (pretensamente) prejudicado pelos homens do apito? A resposta é não.

Vamos por partes. Ainda hoje ouvimos falar da bola retirada já dentro da baliza pelo Baía, do penalty do Yebda ou do golo do Maicon em fora-de-jogo. E assistimos a uma perseguição incessante a Olegário Benquerença e Pedro Proença, quando, na verdade, deveriam ser os auxiliares, em teoria, a acartar com o ónus da culpa. Porque é que para a história não fica o tiro do meio da rua do Benni? Ou o golaço do Hulk enquanto era brindado com sons vindos da bancada a imitar um macaco? Ou a arrancada fulgurante do James para o 2-2? Por outro lado, porque é que no jogo do penalty do Yebda não se fala de um outro lance passível de grande penalidade sobre o Lucho que Pedro Proença não marcou? Porque é que no clássico de ano passado não se esmiúça o jogo todo e se aborda o voleibol do Cardozo e a sua consequente expulsão? Ou a falta que dá azo ao segundo golo benfiquista que não existiu? Porque é que não se fala do golo precedido de um fora-de-jogo de 2 metros do Urreta na época dos túneis? Porque não se dá destaque às inúmeras expulsões perdoadas a jogadores do Benfica na Supertaça de há duas épocas? E os penalties inventados no jogo do apagão e na reviravolta na Taça? Porque é que não houve manchetes nas capas sobre estes assuntos? Porque é que nessas alturas os jornais não perseguiram Pedro Proença, Xistra ou Lucílio Baptista? Tudo isto é possível porque, como já referi em artigos anteriores, há uma agenda escamoteada que visa denegrir a imagem do FCPorto. Existem pessoas que constantemente negligenciam os códigos deontológicos que juraram professar e não se importam de passar por cima da ética para fazer valer as suas convicções enviesadas. E o objectivo de menorizar a instituição FCPorto tem sido conseguido.

 

Bem, podeis sempre alegar, benfiquistas, que o Benfica também foi prejudicado. Admito que sim e é óbvio que isso já aconteceu. No entanto, tal facto não invalida o meu ponto. Há uma clara diferença no tratamento dos casos em relação a FCPorto e Benfica. Os exemplos acima discriminados atestam na perfeição a minha tese. E pelo país vai-se ouvindo a conspiração de que o FCPorto é frequentemente ajudado por terceiros. E quantos e quantos emprenham pelos ouvidos…

Em suma, enquanto eu aqui estiver, a minha voz não se calará. Ainda que isso incomode muita boa gente. Denunciarei todas as injustiças, todas as atrocidades, todas as encenações e todos os planos que visam manchar o melhor clube português. O FCPorto, orgulhosamente nortenho, construiu o seu sucesso num país centralista, virado para a capital e que tende a desvalorizar o que acontece no resto da paisagem. E tal sucesso não era suposto acontecer. Eu não vou deixar que esses mitos vigorem. Comigo, essa técnica de castração não vai avante e estarei aqui a chamar os bois pelos nomes sempre que for preciso.

No que diz respeito ao jogo jogado, aceito na perfeição o empate. O FCPorto, face às condicionantes já citadas e às ausências por lesão, fez um bom jogo e fez o pôde. Marcou dois golos, com alguma sorte à mistura, e sempre que tentava balancear-se para o ataque era impedido por um auxiliar que trouxe a lição bem estudada. Era praticamente impossível fazer melhor.

A meu ver, apesar da melhor oportunidade para desempatar a partida pertencer ao rival, o FCPorto foi mais equipa, trabalhou melhor a bola, soube tê-la, mas não teve a acutilância necessária para criar oportunidades. Faltou ter maior discernimento no ataque, algo que James Rodriguez saberia executar como mais ninguém. Provou-se, também, que mesmo com ausências de vulto este FCPorto é uma máquina bem oleada e os intérpretes sabem aquilo que têm de fazer para levar de vencida o opositor.

 

Os meus destaques vão para Helton, que fez a defesa da noite, para Mangala, que está a ter uma evolução fantástica – Maicon que se cuide –, Alex Sandro, que em breve será o melhor lateral esquerdo do planeta e, finalmente, para Jackson Martinez, que semana após semana justifica o avultado investimento feito nele. Estão de parabéns, campeões!

 

 

Nota 1: Após o clássico da Luz, Vieira responde aos jornalistas que Pinto da Costa disse que só os burros falavam de arbitragem. É mentira. O que Pinto da Costa disse, num comentário dirigido a Rui Gomes da Silva, foi que este só sabia falar de arbitragem e que, por esse motivo, era ridículo e estúpido. A tónica do presidente portista, portanto, foi colocada sobre aqueles que, como Gomes da Silva, estão sempre a falar da arbitragem. Vieira deu vários tiros no pé, mas saiu em ombros deste despique. Pois, quem afronta Pinto da Costa, seja por que motivo for, é desde logo alvo dos maiores elogios. Não importa ser-se honesto.

Nota 2: Em 2009/2010, 3 jogadores do Paços de Ferreira vêem-se impedidos de defrontar o Benfica devido a castigo; em 2010/2011, mais 3 jogadores pacences na mesma situação; em 2011/2012 é a vez de 3 jogadores do Nacional não poderem defrontar o Benfica por estarem castigados; em 2012/2013 a tradição inova-se: 4 jogadores do Moreirense estão impedidos de defrontar o Benfica na próxima jornada. Contas feitas, em 4 jogos, 13 jogadores não puderam dar o seu contributo frente ao clube da Luz. Mas o mito diz-nos que o FCPorto é que é o clube das falcatruas. Nada temeis, benfiquistas.

Nota 3: Na última partida do Sporting, rezam as crónicas que ficou uma grande penalidade por assinalar a favor da Olhanense, por pretensa mão de Miguel Lopes. Eu não marcaria e, portanto, acho que Hugo Pacheco fez bem em deixar seguir. O que não deixa de ser estranho é que o mesmo Hugo Pacheco, aquando do Benfica x Marítimo, estando a partida empatada 1-1, assinala penalty por mão de Roberge, quando este tenta, a todo o custo, retirar a mão da bola. E ainda expulsou o jogador insular. Ter dois pesos e duas medidas em favor do Benfica? Náááá, nem chega a ser mito…

 

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