Três pontos em 18 possíveis, o Tottenham perdeu pela quinta vez em seis partidas seguidas da liga inglesa, é o pior registo da carreira de José Mourinho.

Em conferência de imprensa após o desaire no dérbi com o West Ham (2-1), o técnico foi questionado sobre os seus métodos de trabalho e uma eventual crise nos Spurs, algo que mereceu resposta taxativa.

“Os meus métodos e da minha equipa técnica não estão atrás dos de ninguém no mundo. Não sei o que querem dizer com crise. Se crise é a frustração e a tristeza no balneário, eu direi que ninguém está contente e demonstrámo-lo no jogo. Quando uma equipa luta como nós fizemos até ao último segundo nunca há uma crise no grupo. Nos grupos em crise não há união na busca de um melhor resultado. Por isso, digo que não há crise mas sim uma muito má sequência de resultados. Estamos a perder demasiados jogos”, reconheceu Mourinho.

Mourinho não atira a toalha ao chão na luta por uma vaga de acesso à Champions. “Matematicamente é possível chegar lá [aos quatro primeiros lugares]. É muito difícil mas possível. Claro que a equipa tem problemas que têm reflexos nos resultados e nos pontos mas acredito que, com um pouco da sorte, sempre necessária no futebol para ganhar, estaremos de volta. Se esta equipa ganhar um par de jogos seguidos, a situação mudará e poderemos lutar pelo top quatro. E temos ainda a Liga Europa, onde estamos vivos e ela é uma janela de oportunidade para nós podermos ir à Champions”, frisou.

Do jogo deste domingo, ficou um lamento pelas falhas defensivas da equipa. “Quando cometemos erros, merecemos ser castigados. Cometemos dois erros defensivos, em particular no segundo golo e merecemos ser castigados. Começámos a primeira parte com um erro e a segunda com outro. Mas, pelo que jogámos, merecíamos também um outro resultado e sinto-me triste”, apontou José Mourinho, com mais uma farpa aos VAR: “Não estou a falar de hoje mas as decisões do VAR têm sido muitas vezes controvérsias ou decisões de um centímetro. Por vezes faz falta essa sorte”.

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