Controvérsia no Benfica: Orçamento Aprovado Apesar de Questões Estatutárias
O Benfica viu o orçamento para a temporada 2024/25 ser aprovado durante a Assembleia Geral realizada no sábado, mas a aprovação está a ser contestada pelo movimento “Servir o Benfica”. Liderado por Francisco Benítez, o movimento argumenta que, segundo os estatutos do clube, o orçamento deveria ter sido chumbado.
A base para esta contestação é o artigo nº 57 dos estatutos do Benfica, que estipula que as medidas orçamentais devem ser aprovadas por uma maioria absoluta. No entanto, o orçamento foi aprovado por apenas 47,61% dos votos, o que, de acordo com o movimento, não cumpre o requisito estatutário de maioria absoluta.
Comunicado do Movimento “Servir o Benfica”
O movimento “Servir o Benfica” expressou as suas preocupações através de um comunicado, questionando a direção do clube sobre a decisão tomada. O comunicado questiona se a direção irá apresentar um documento corrigido ou se seguirá o exemplo de 2020, quando a direção de Luís Filipe Vieira não apresentou um novo documento orçamental após o chumbo pelos associados.
«O Servir o Benfica questiona a direção do Sport Lisboa e e Benfica sobre o chumbo do orçamento. A direção irá apresentar documento corrigido, ou irá fazer como em 2020 quando a direção liderada por Luís Filipe Vieira não se dignou a apresentar novo documento orçamental após o chumbo dos associados?», comunicou o movimento.
A direção do Benfica ainda não respondeu oficialmente às questões levantadas pelo movimento “Servir o Benfica”. A situação levanta questões sobre a governança e a conformidade com os estatutos do clube, colocando pressão sobre a direção para clarificar e, possivelmente, corrigir o processo de aprovação do orçamento.
Enquanto a situação se desenrola, os sócios do Benfica aguardam uma resposta que clarifique a conformidade do processo de aprovação orçamental com os estatutos do clube.