Onze da Jornada 25 – Liga NOS 16/17
4 min readO onze da 25.ª jornada da Liga NOS 16/17 eleito pelo DomíniodeBola:
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GR | Marafona (Braga): Os bracarenses vêm somando uma série de resultados pouco satisfatórios e no regresso de Jorge Simão a Chaves a tendência manteve-se. O resultado registado foi um nulo, mas poderia ter sido pior. O guardião arsenalista, sem ter feito uma exibição de encher o olho, foi determinante ao impedir em duas ocasiões o golo dos flavienses, em remates de Davidson e Braga.
DD | André Almeida (Benfica): Uma lesão de última hora arrumou com Nélson Semedo e o seu substituto mais directo não poderia ter aproveitado a bênção da melhor maneira. Desbloqueou o jogo com o primeiro golo, tirando proveito do erro de Miguel Rosa. Foi sempre muito solícito na manobra ofensiva benfiquista, sendo uma dor de cabeça para o lateral Florent. Já a terminar a partida, ‘tirou o pão da boca’ a Benny quando este se preparava para encostar para a baliza.
DC | Rui Correia (Nacional): Regressou ao onze dos insulares e provou que é o principal rosto do inconformismo da equipa. O central voltou a vestir o fato de macaco e foi a toda com a raça e empenho do costume. Sem qualquer culpa no golo sofrido – canto directo de Pedrinho -. Rui anulou por completo a principal ameaça pacense (Welthon), ao mesmo tempo que liderava a equipa no primeiro momento de construção. Foi o farol dos madeirenses e fez por merecer mais do que o empate.
DC | Felipe (FC Porto): O Arouca não criou uma oportunidade de golo digna desse nome e esse feito em muito se deve ao central brasileiro. Visivelmente pouco incomodado com o alegado assédio do Real Madrid, o central brasileiro foi uma parede para os atacantes arouquenses que pouco mais conseguiram do que remates enrolados e cruzamentos sem perigo para Casillas. Tomané pouco mostrou e nem a entrada de Walter González mudou o rumo dos acontecimentos – Felipe limpou tudo.
DE | Rafa Soares (Rio Ave): Tomou-lhe o gosto e parece não querer abrandar o ritmo. É nomeado pela terceira vez consecutiva como o melhor lateral esquerdo da jornada e a verdade é que tem feito por merecer as distinções. Frente ao Moreirense, mais uma prestação a roçar a perfeição, não fosse uma ou outra desatenção aproveitada por Boateng, embora sem consequências de maior. Participou indirectamente no primeiro golo, apontado por Gil Dias, e marcou o segundo da sua equipa através de um livre a meio campo que enganou tudo e todos.
MC | Mattheus (Estoril): Se não fez a melhor exibição do ano, andou lá perto. O criativo brasileiro tem estado uns furos abaixo do que apresentou na temporada passada, mas frente ao Vitória de Guimarães apareceu o melhor Mattheus da temporada. Fazendo uso do talentoso pé esquerdo, foi a bússola que guiou a equipa para o ataque e um dos principais responsáveis pelos três golos estorilistas: assistiu para o segundo tento e fez ele próprio o terceiro, num desvio de cabeça, quando o tempo estava a esgotar-se.
MC | Pizzi (Benfica): É uma constante: se o médio joga bem, os colegas acompanham e os golos chegam com naturalidade. Embora não tenha participado directamente com golos ou assistências – como é seu apanágio -, Pizzi é quem comanda os ritmos do Benfica. Todo o jogo passa pelos seus pés, fazendo circular a bola pelos colegas mais bem posicionados, seja em passe curto ou longo. Fez o passe que deu origem ao primeiro dos quatro golos benfiquistas e somou algumas intercepções importantes a impedir contra-ataques do Belenenses.
ED | Iuri Medeiros (Boavista): Um diabo à solta no Bessa. Numa das vitórias mais expressivas dos axadrezados nesta temporada – frente a um Marítimo cheio de moral pelos últimos resultados -, o extremo emprestado pelo Sporting exibiu-se a alto nível e esteve envolvido em todos os golos boavisteiros. Assinou dois excelentes livres directos, deixando Charles pregado ao chão no primeiro e sem hipótese de defesa no segundo. Num das inúmeras jogadas de perigo pelo corredor direito, descobriu Bulos e endossou-lhe a bola para sentenciar o resultado final.
EE | Yacine Brahimi (FC Porto): Está num dos melhores momentos desde que chegou a Portugal. Confiante, com o ‘complicómetro’ cada vez mais desligado, avança destemido para cima dos defesas e ganha mais lances do que aqueles que perde. Apontou o livre que Danilo correspondeu com uma cabeçada e que deu o primeiro dos portistas e assistiu Diogo Jota para o quarto e último da partida. Pelo meio, isolou Soares em duas ocasiões, mas o atacante enjeitou – atirou uma bola para fora e outra ao poste.
AV | Tiquinho Soares (FC Porto): À sexta partida no campeonato pelos dragões, o avançado já conta com nove golos – o que significa desde logo que já tem mais golos de dragão ao peito do que em mais de meia volta ao serviço do Vitória de Guimarães. Falhou duas oportunidades flagrantes, mas o mérito das desmarcações ninguém o tira. Concretizou noutras duas situações: num cabeceamento pouco ortodoxo a passe de Óliver e numa solicitação de Maxi Pereira desde a direita.
AV | Bas Dost (Sporting): Uma presença imprescindível face ao contributo individual. O gigante holandês viu Soares a morder-lhe os calcanhares e num só jogo cometeu a proeza de facturar por quatro vezes, destacando-se (ainda mais) no topo dos melhores marcadores! Facturou duas grandes penalidades (falhou outro que seria o quinto da noite) e marcou noutras duas ocasiões em que a sua movimentação foi fundamental para o desfecho. Nas grandes ligas, só Messi tem mais golos do que ele, o que atesta toda a sua qualidade.