Onze da Jornada 22 – Liga NOS 16/17

O onze da 22.ª jornada da Liga NOS 16/17 eleito pelo DomíniodeBola:

 

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GR | Rui Patrício (Sporting): Num jogo em que celebrava 400 partidas com a camisola sportinguista, Rui foi São Patrício. O guardião foi essencial na vitória do seu clube ao aguentar de forma categórica a avalanche ofensiva que o Rio Ave perpetrou na primeira meia hora da partida. Um a um, o internacional luso negou quatro golos a outros tantos jogadores vila-condenses (Gil Dias, Kroninovic, Gonçalo Paciência e Rúben Ribeiro), não deixando que o resultado sofresse alteração.

DD | Nélson Semedo (Benfica): Confirmou que é um dos elementos mais regulares dos encarnados. Fez um jogo em crescendo, na medida em que se preocupou num primeiro momento com as ofensivas do lado esquerdo bracarense. Mais tarde, com o decorrer da partida, soltou-se e apostou mais nas penetrações pelo flanco, tentando afligir um Braga confiante. Como é seu timbre, levou a equipa para a frente, conferindo-lhe um cariz mais ofensivo.

DC | Marco Baixinho (Paços de Ferreira): É caso para dizer que é baixinho, mas chega onde quer. La atrás foi resolvendo os problemas que os comandados de José Couceiro ameaçavam e assumiu-se como o líder do sector recuado. No ataque, movimentou-se nos livres para a área adversária e causou alguns calafrios aos sadinos; num desses lances, assistiu Welthon para o segundo golo dos pacenses, o que deixou a equipa de Vasco Seabra a respirar melhor.

DC | Lazar Rosic (Braga): Vai fazendo parelha com Ricardo Ferreira, Artur Jorge, Velázquez e o seu nome começa a ser o mais consensual. No jogo frente ao Benfica, provou que é, neste momento, o central em melhor forma e aquele que estabiliza o sector. Esteve omnipresente e sacudiu praticamente tudo o que lhe aparecia, pelo ar e pelo chão, e destacou-se também pelas compensações que fez aos seus companheiros, em particular a Marcelo Goiano.

DE | Nélson Lenho (Chaves): O nome induz em erro, pois pode pensar-se que dá muita lenha. Mas não! O lateral flaviense é raçudo mas leal. Numa partida redonda (atingiu a marca dos 100 jogos), o capitão dos valentes transmontanos deu mais uma lição de bem defender uma ala. Embora não tenha imprimido grande pendor ofensivo, teve o mérito de travar as investidas pelo seu lado, anulando por completo um adaptado Nuno Valente.

MC | Rúben Neves (FC Porto): Belo regresso do jovem internacional português! Não jogava há cerca de dois meses, mas encheu o campo com o seu perfume. Não tem a presença física de Danilo – o colega que substituiu -, mas tem outro atributos que compensam essa lacuna. Imprimiu a sua já característica lateralização de jogo, quase sempre com pontaria afinada, levando a equipa para a frente e estragou várias jogadas prometedoras do Tondela. A sua bela exibição foi coroada com remate fenomenal, candidato a golo do ano.

MC | Renan Bressan (Chaves): Se aquele meio-campo ficou órfão de Assis e Battaglia, o internacional bielorrusso tratou de que nem houvesse tempo para carpir lágrimas saudosistas. Bressan entrou como uma luva no esquema dos transmontanos e tem, aliás, outra dinâmica com a bola nos pés que os dois outros jogadores citados não possuem. Ante o Arouca, abriu o marcador através de um livre directo e foi dos seus pés e da sua visão que nasceram algumas das (boas) jogadas do conjunto orientado por Ricardo Soares.

ED | Hernâni (Vitória de Guimarães): Acabou com a seca de golos que durava há três jornadas. E fê-lo em grande estilo, pois o tentou com que inaugurou o placard foi um belo remata fora da área. Num início de partida fulgurante, o extremo cedido pelo FC Porto podia ter bisado, mas Cristiano negou-lhe a pretensão. Nunca virou a cara à luta e empenhou-se nos duelos com os laterais adversários.

EE | Rúben Ribeiro (Rio Ave): Uma bela prestação, demonstrando uma vez mais que poderia ter tido uma carreira mais condizente com o seu talento. Com técnica acima da média, o extremo vila-condense foi uma fonte de problemas para o sector mais recuado do Sporting e ajudou no sufoco que foram os primeiros trinta minutos da partida. Rui Patrício, com uma magnífica estirada, conseguiu negar um golo que parecia certo, através de uma remate fora da área.

AV | Mitroglou (Benfica): Fez três tentativas à baliza de Marafona e em todas elas mexeu com o jogo. Um dos remates entrou na baliza, mas o árbitro anulou por fora-de-jogo; outro quase deu golo e o terceiro entrou mesmo, depois de uma jogada em que misturou técnica, drible e sorte para bater Marafona quando soavam os alarmes do empate. Manteve o Benfica na liderança e continua a ser determinante pelos golos que faz e o desgaste que provoca nas defensivas adversárias.

AV | Welthon (Paços de Ferreira): Na primeira volta, frente ao Vitória de Setúbal, bisou. Na segunda volta… tornou a bisar. Parece ser o carrasco da turma sadina. O avançado brasileiro uma vez mais demonstrou predicados de goleador e já chegou ao pódio dos melhores marcadores. Portador de um pé esquerdo talentoso, foi de cabeça que bateu Bruno Varela em duas ocasiões, produzindo assim o quinto bis da época. Certamente dará o salto no final da temporada para uma equipa com outras ambições.

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