O onze da 20.ª jornada da Liga NOS 16/17 eleito pelo DomíniodeBola:

GR | Iker Casillas (FC Porto): Voltou a ser San Iker. Apesar de dar a sensação de que podia ter feito mais para impedir o golo de Alan Ruiz, o guardião espanhol executou três defesas de nível de dificuldade elevadíssimo – uma das jogadas foi interrompida, mas mesmo assim produziu um belo movimento -, sendo que a última palmada segurou dois preciosos pontos na luta pelo objectivo do título.

DD | Ezequiel Schelotto (Sporting): Se não foi o jogador sportinguista mais inconformado, andou lá perto. El Galgo fez jus à alcunha e fartou-se de galgar pela lateral direita. Perdeu Soares de vista no segundo golo dos portistas, mas a raça e o espírito de sacrifício em mudar o rumo dos acontecimentos foram inexcedível. Anulou completamente Brahimi e foi uma preciosa ajuda a Gelson na criação de perigo pelo seu corredor.

DC | João Afonso (Estoril): Imperial no jogo aéreo, o defensor português rubricou uma bela exibição perante um Braga com muitas e boas armas na dianteira. Foi na sequência de um corte seu que nasceu o golo estorilista marcado por Kléber e quando o jogo caminhava para o final vestiu a pele de salvador e evitou um golo iminente em cima da linha de baliza. Fundamental na conquista de um ponto, algo que tem rareado nos canários ultimamente.

DC | Nuno Coelho (Arouca): Médio defensivo de origem, tem jogado ultimamente no eixo defensivo e não se tem dado mal, de todo. Nesta partida, anulou por completo tudo o que aparecia na área arouquense. Não tivesse sido o marcador do penalty e nem se teria dado pela presença de Edinho na primeira parte. O avançado foi mais activo no segundo tempo, mas Nuno Coelho, com a ajuda de Velázquez, não concedeu o mínimo espaço a aliviou todas as bolas que caiam no seu espaço.

DE | Ruca (Tondela): Tem nome de desenho animado, mas a sua boa prestação foi uma realidade. Numa partida que acabou sem golos, foi o lateral esquerdo quem mais se esforçou para contrariar o nulo. Em bola corrida ou parada, Ruca usou do seu pé esquerdo para criar calafrios na defesa belenense e nem o facto de a sua equipa ficar reduzida a dez elementos esmoreceu a sua missão ofensiva. Esteve muito perto de assistir para golo nos últimos instantes da partida, mas Pité não conseguiu desfeitear Cristiano.

MC | Fransérgio (Marítimo): Mais uma boa exibição deste todo-o-terreno brasileiro. O futuro reforço do Braga marcou o único golo da partida, num lance à ponta-de-lança, e garantiu mais três preciosos pontos na luta pela Europa. Garantida a vantagem no marcador, o centrocampista privilegiou depois a ajuda ao sector defensivo, pois o conjunto do Moreirense exerceu uma pressão mais acentuada e foi preciso fechar os espaços para segurar (mais) um resultado positivo.

MC | Pedrinho (Paços de Ferreira): Chegou aos 23 anos à Primeira Liga (já completou 24, entretanto), mas ainda vai a tempo de construir uma carreira interessante. Tem pormenores de classe e um toque de bola que não engana. Nesta partida, inaugurou o marcador com um grande golo e foi importante na ajuda que deu à equipa a segurar o ímpeto atacante que o Vitória de Guimarães imprimiu do início ao fim.

ED | Gelson Martins (Sporting): A bola invariavelmente ia ter aos seus pés, prova da confiança que os seus colegas depositavam no seu talento. Foi o principal desequilibrador e a sua imprevisibilidade causou bastantes danos à principal arma do FC Porto: a sua segurança defensiva. Foi a partir de uma das suas inúmeras jogadas que nasceu o único golo do Sporting e teve o mérito de deixar Alex Telles com os cabelos em pé devido às suas rápidas investidas.

EE | Kuca (Arouca): Jorginho abandonou o clube rumo ao Saint-Etiénne, mas nem se deu pela sua falta. O extremo cabo-verdiano assumiu o posto e justificou em pleno a aposta. Fez dois golos – o primeiro dos quais candidato a golo do ano – e foi sempre uma ameaça séria às redes defendidas por Bruno Varela. Foi um espalha-brasas pela ala esquerda durante toda a partida e mostrou a Lito Vidigal que está pronto para ser aposta regular.

AV | Jonas (Benfica): Voltou o ‘velho’ Jonas e com ele trouxe a pistola carregada. O avançado brasileiro regressou aos golos e às boas exibições, ajudando o Benfica a reconquistar a liderança no campeonato. Os primeiros disparos de Jonas ainda foram detidos por Adriano Fachini, mas, mais tarde, o melhor marcador da temporada passada produziu um cabeceamento como mandam as regras e um remate colocadíssimo de pé esquerdo que desmoronaram um Nacional da Madeira que até se apresentou organizado nos primeiros minutos de jogo.

AV | Soares (FC Porto): Estreou-se num clássico e os dois primeiros remates que executa com a nova camisola batem Rui Patrício e beijam as redes. Foi com certeza com uma noite assim que o avançado brasileiro sonhou. Absolutamente decisivo na obtenção dos 3 pontos, o ex-Vitória de Guimarães foi um poço de força e ‘deu água pela barba’ a todos os elementos do sector defensivo leonino. Importantíssimo nos instantes finais a guardar a bola para refrear o pendor atacante adversário.

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