O onze da 19.ª jornada da Liga NOS 16/17 eleito pelo DomíniodeBola:
GR | Giorgi Makaridze (Moreirense): Na temporada passada, Rafael Bracali foi o primeiro guarda-redes em toda a história do futebol português a defender dois penalties em duas jornadas consecutivas. Pois bem, Mararidze já igualou o feito! Tem sido um dos guardiões mais regulares e frente ao Nacional só não parou o remate de Fabinho – a quem antes parou a grande penalidade -, num golo que nasceu de um erro do seu colega.
DD | Bruno Gaspar (Vitória de Guimarães): Destacou-se novamente no plano ofensivo, ajudando não raras vezes a equipa a subir no terreno. Combinou diversas situações de jogo com Hernâni, sempre com a mira na baliza de Charles. Em termos defensivos, não complicou nem deixou que o Marítimo privilegiasse o seu flanco para atormentar a defensiva vimaranense.
DC | Frederico Venâncio (Vitória de Setúbal): Bem se pode dizer que é um carrasco do Benfica. Na primeira volta marcou no Estádio da Luz e, na segunda, tirou em cima da linha a bola que Luisão cabeceou que levava selo de golo, impedindo que o adversário empatasse a partida. Além disso, não deu o mínimo espaço a Mitroglou e limpou da área todas as ameaças.
DC | Yordan Osorio (Tondela): Melhor estreia não poderia ter. O reforço de inverno do ‘lanterna-vermelha’ da Liga deixou óptimas indicações e, mais importante, um sinal de esperança para o futuro. O defensor venezuelano não concedeu abébias à artilharia pesada do Chaves – composta do Rafael Lopes, Fábio Martins, Davidson e Perdigão – e ainda foi lá à frente inaugurar o marcador e mostrar o caminho das vitórias que urge ao emblema tondelense.
DE | Rafa Soares (Rio Ave): Foi dos seu pé esquerdo que surgiu o único golo da partida e que deu a vitória frente a um adversário sempre complicado. Num livre traiçoeiro sobre a direita, ninguém desviou a bola e Marafona não deteve o esférico. À parte do golo decisivo, fez, como é seu timbre, bastantes movimentações rumo ao ataque, levando a equipa para a frente. Defensivamente, nem Horta nem Pedro Santos o incomodaram.
MC | Mikel (Vitória de Setúbal): Fez do jogo uma batalha e foi coroado como o soldado mais bravo. O médio emprestado pelo FC Porto fez uma excelente dupla com Nené Bonilla e o resultado foi a constante ineficiência do Benfica. Pizzi e Jonas – os dois principais municiadores do Benfica – pouco produziram e o trinco nigeriano pode orgulhar-se de ter sido o principal responsável. Correu que se fartou e tapou quase todos os buracos por onde os encarnados queriam entrar.
MC | Pedro Nuno (Tondela): Perante um meio-campo do Chaves algo frágil, o médio emprestado pelo Benfica foi quem aproveitou para pegar na bola e iniciar o processo de construção. Muito dinâmico, o jovem jogador teve ainda duas boas oportunidades para bater o guardião dos Valentes Transmontanos, mas em ambas as situações a precisão ficou aquém.
ED | Gelson Martins (Sporting): Numa segunda parte em que a equipa do Sporting surgiu irreconhecível, foi sempre o internacional português quem teve a iniciativa de mudar o rumo que o jogo levava, embora nem sempre com o desfecho que desejava. No primeiro tempo, abriu o livro e fez um golo para mais tarde recordar – passou a bola por cima de Defendi e finalizou com tranquilidade.
EE | Hernâni (Vitória de Guimarães): Foi o principal abre-latas de Pedro Martins. O canhoto foi uma fonte de problemas na defesa do Marítimo devido à imprevisibilidade que imprimia cada vez que a bola lhe chegava aos pés. Dos seus pés saíram duas óptimas situações de golo, mas em ambos os casos Pedro Henrique e Bernard tiveram pontaria a mais e atiraram a bola aos ferros.
AV | Bas Dost (Sporting): Mais dois na conta pessoal. O gigante holandês cimentou a sua posição de melhor marcador e ajudou o Sporting a afastar o fantasma do empate que pairava em Alvalade. Quando se antevia um sufoco por parte do Paços de Ferreira, o avançado aproveitou uma bola mal sacudida na área pacense e cabeceou à vontade para o 4-2. Continua a ser bastante influente na manobra de Jorge Jesus.
AV | Welthon (Paços de Ferreira): Num Paços de Ferreira que parece ‘não passar da cepa torta’, o avançado brasileiro é o clarão da equipa quando esta mergulha no negrume. Teve três oportunidades para bater Rui Patrício e não desperdiçou duas delas, fazendo com que o resultado ganhasse uma incerteza inesperada. Aquele pé esquerdo está a pedir voos com outra dimensão.