
O onze da 17.ª jornada da Liga NOS 16/17 eleito pelo DomíniodeBola:
GR | Vaná (Feirense): Já fez certamente exibições mais vistosas, mas o guardião luso merece o destaque de melhor guardião desta jornada. O guarda-redes dos fogaceiros interveio com qualidade em todas as ocasiões em que foi solicitado, negando o golo ao Vitória de Guimarães – sobretudo a Soares, o mais inconformado. Segurou um ponto com as suas defesas.
DD | João Diogo (Belenenses): Teve pela frente Gil Dias, uma das revelações do campeonato, e quase nem se deu pelo jogador vila-condense devido à marcação exemplar de que foi alvo. No ataque, nota para os vários cruzamentos que tirou e que os avançados azuis não souberam aproveitar da melhor forma.
DC | Frederico Venâncio (Vitória de Setúbal): Quando o jogo parecia caminhar para o nulo, o central vitoriano fintou o destino que se antevia e foi ao ataque vestir a pele de herói. Uma vez mais. Num jogo em que houve poucos sinais de perigo, o jovem capitão tratou de conceder mais três pontos vitais para a sua equipa. Sem falhas de relevo nas tarefas defensivas.
DC | Iván Marcano (FC Porto): É o líder da defesa portista e mostrou-o uma vez mais de forma categórica. Sem erros do ponto de vista defensivo – na verdade, também não teve muito trabalho -, foi no ataque que mais se notabilizou: assistiu Óliver Torres para o primeiro da partida quando a bola parecia perdida e fechou as contas da partida com um golo, o quarto da temporada para o espanhol.
DE | Alex Telles (FC Porto): Teve muita bola na partida frente ao Moreirense e partiu dos seus pés algumas das jogadas mais perigosas dos dragões. Seguro a defender e sem se deixar surpreender pelos velozes atacantes contrários, o brasileiro soube sempre combinar com os colegas – ora com Corona, ora com Jota – e semear o pânico pelo lado esquerdo.
MC | Rafael Assis (Chaves): É um dos médios em maior destaque na Liga e frente ao Sporting comprovou novamente toda a sua qualidade. Irrequieto, como é seu timbre, Assis não deu um palmo aos criativos sportinguistas, obrigando não raras vezes ao erro. Se o clube de Alvalade pouco produziu em termos ofensivos, em muito o deve ao brio deste médio brasileiro.
MC | Pizzi (Benfica): Só lhe faltou mesmo o golo. O médio é, por estes dias, o elemento mais crucial na manobra ofensiva do Benfica, seja qual for a posição que ocupe em campo. Perante um resultado atípico (0-3), foi Pizzi quem pegou na equipa pelos colarinhos e a levou adiante rumo à cambalhota do marcador que esteve muito perto de acontecer. Indispensável para Rui Vitória.
ED | Iuri Medeiros (Boavista): Uma meia hora que nem nos seus melhores sonhos imaginaria. Marcou um golaço de livre directo e assistiu os companheiros Lucas e Schembri no segundo e terceiro golos das panteras. Três acções que gelaram o Estádio da Luz e quase produziam uma surpresa. Depois, naturalmente, foi-se apagando face ao caudal ofensivo encarnado, dedicando-se mais às tarefas defensivas.
EE | Fábio Martins (Chaves): Está em excelente forma! O extremo facturou pela terceira semana consecutiva e o golo frente ao Sporting vai com certeza figurar entre os melhores da temporada. Com uma frieza assinalável, viu Rui Patrício adiantado e fez um chapéu… de se lhe tirar o chapéu. Quase sempre pelo corredor esquerdo, o jogador de 23 anos foi um quebra-cabeças para os leões.
AV | Bas Dost (Sporting): Jorge Jesus disse que não queria ser tão dependente do avançado, mas, pelos vistos, vai continuar a ser. O gigante holandês bisou pela segunda semana consecutiva e tem sido fundamental na manobra ofensiva da equipa. Coincidência ou não, Bas Dost foi o sacrificado para compensar a expulsão de Rúben Semedo… e o Chaves empatou a partida pouco depois.
AV | Rui Fonte (Braga): Revelou-se fundamental na obtenção dos três pontos. Bisou na partida e, para além dos tentos, foi um lutador incansável e tentou o golo por diversas vezes. Marcou o primeiro depois de um mau alívio do defesa do Tondela e o segundo surgiu num excelente golpe de cabeça após um canto.
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