Escrito por: Hugo Guedes
Aproveito as primeiras linhas da minha crónica para expor a todos os leitores, o que considero ser o ponto de situação atual do meu Benfica.
Então, apraz-me afirmar que é com enorme agrado e alguma surpresa, que vejo o meu clube entrar no mês de Dezembro lado a lado com os bons resultados e acima de tudo, com todos os seus objetivos intactos.
No que concerne ao campeonato nacional, encontramo-nos no topo e a praticar hoje por hoje, um futebol mais agradável e consistente do que num passado recente. As vitórias conseguidas em Paços de Ferreira, Barcelos e principalmente em Vila do Conde, foram um ótimo dínamo no incremento da moral e confiança da equipa. Pensando um pouco mais à frente e até à quadra natalícia, o Benfica tem dois jogos teoricamente acessíveis (recebe o Olhanense e o Marítimo) e desloca-se a Alvalade (este sim, um jogo de grau máximo de exigência). Deixando um palpite, considero que se dobrarmos o Natal com três pontos de atraso em relação ao nosso rival, e com alguns reajustes no plantel no mercado de Inverno (que já aqui defendi), partiremos para o novo ano civil com todas as possibilidades de ombrear pelo nosso objetivo supremo: Campeonato Nacional 12-13.
Na Taça de Portugal, após duas vitórias incontestáveis nas anteriores eliminatórias, teremos tudo para em nossa casa, eliminar muito provavelmente o Desportivo das Aves e atingir os Quartos-de-final. Objetivo intacto claro está.
Já no que diz respeito á Europa, apesar de a passagem aos Oitavos da Liga Milionária estar extremamente complicada, já temos a Liga Europa assegurada, o que não sendo ouro sobre azul, é sem dúvida um mal menor que em nada nos pode deixar desmotivados e ou melindrados.
A taça da liga entrará mais tarde nas contas.
Como podemos constatar, apesar de um começo algo tremido pelas razões que todos conhecem, estamos atualmente em todas as frentes o que nos permite olhar com esperança e muito otimismo para o futuro.
Vénia seja feita a Jorge Jesus (estou à vontade para a fazer, pois já muitas vezes o critiquei neste espaço), pois tem encontrado soluções onde elas pareciam não existir, fazendo por conseguinte, realçar jogadores como Melgarejo, Enzo, Matic, Jardel, Luisinho, André Almeida, André Gomes, Ola Jonh.
A ele devemos o bom início de temporada.
Dando agora realce ao segundo item da presente crónica, apetece dizer que ainda bem que o Porto passou na Choupana… para serenar o ambiente. De outra forma, Paulo Bento arriscava-se ao degredo, por ter levado ao Gabão dois jogadores do plantel de Vítor Pereira, por os ter utilizado tempo demasiado e, principalmente, por ter contestado a opinião de quem não está habituado a tamanha ousadia, de quem se habituou ao longo dos anos a dizer… e a ser obedecido. Há quem pense que é Pinto da Costa que manda na Federação, a qual, talvez necessitada de proclamar a sua independência, difundiu um comunicado de conteúdo inócuo em que, no essencial, manda calar o selecionador. Ao afirmar que não admite que nenhum presidente se intrometa no seu trabalho, Bento teve coragem, mas vai lutar sozinho. Já deu para perceber…
“Habemus Papam”!
O semáforo da semana:
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Luisão – Está de regresso o nosso capitão! |
Paços de Ferreira e Rio Ave – Duas boas surpresas da presente época |
Adebayor/Douglão – Exemplo perfeito de como uma individualidade pode prejudicar, e de que maneira, todo um coletivo. Não há treinador que resista. |
Cumprimentos,
Hugo Guedes
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