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O Pai Natal e Senhor que não faz promessas

Escrito por: Hugo Guedes

 

“O Pai Natal é, atualmente, um dos símbolos natalícios mais comuns em todo mundo, muito embora o seu culto tenha tido uma origem bastante marginal relativamente a outras tradições. Assim, pouco mais se sabe além de que, há muitos anos, viveu na antiga Turquia um bispo chamado Nicolau, que auxiliava todas as crianças pobres. Hoje em dia, crianças de todo o mundo aguardam todo o ano a chegada do Pai Natal, que traz presentes para todos”.

 

Não caros leitores ainda não é Natal. Ainda estamos no dia 7 de Novembro e por conseguinte, um pouco distantes da quadra natalícia. Mas cá para nós, já não consigo parar de pensar no Natal e em tudo aquilo que este pode significar para o meu Benfica.

            Embora estejamos no topo da classificação do campeonato, plenamente na luta pelo apuramento para os oitavos da Champions (hoje jogaremos cartada decisiva) e na Taça de Portugal (a Taça da Liga ainda não entra no calendário das equipas), é notório que, pese embora as duas últimas vitórias convincentes para o campeonato, o Benfica não apresenta consistência de jogo, nem muito menos soluções no plantel (vincadamente para o miolo) que lhe permita manter os objetivos intactos até à entrada na fase decisiva da época.

            Atualmente no plantel encarnado, depois das saídas de Javi e Witsel, da inutilidade presente de Aimar e Carlos Martins, da ainda falta de maturidade de André Almeida e André Gomes, do fraquíssimo início de época de Bruno César, salva-se para 2/3 lugares cruciais como são as funções de centro – campista, o voluntarismo de Matic e a agradável surpresa Enzo Pérez. Manifestamente pouco quer na óbvia questão da quantidade, quer na questão da qualidade, para o Benfica lutar até aos limites pelos seus intentos.

            Daí, eu ansiar pelo Natal e esperar que até lá ainda estejamos em condições de lutar, pelo menos, pelas competições internas em que estamos inseridos.

            Se tal suceder, caberá ao Pai Natal, deixar no sapatinho de Jorge Jesus, dois médios centro de créditos firmados e se possível uma alternativa a Maxi.

            Na minha ótica, só com uma generosa ajuda do Pai Natal e com a continuação de bons resultados até lá, o meu Benfica poderá ter uma época diferente das duas anteriores.

 

Antes de terminar a presente crónica e fazendo o paralelismo com o segundo item subjacente ao título da mesma, apraz-me dizer que, fiquei extremamente surpreendido quando, recentemente, o Senhor Pinto da Costa, afirmou que “nunca faz promessas”.

 

Hummm… ora vejam, apenas 3 casos, a título de exemplo:

 

1ª (não) Promessa: “Queremos este ano dedicar a vitória do campeonato a si que vai ser campeão”

 

2ª (não) Promessa: “Hulk só sai por 100 milhões de euros. Se alguém bater 99, ele não vai… portanto não há conversações”.

Ouçam o miminho do “papa” caros leitores: Clique Aqui

 

3ª (não) Promessa: "Não estou interessado em ter propostas para negociar Quaresma. Mas a saída dele pode ser inevitável se aparecer quem pague 40 milhões de euros. Se for 39,999,999 pode ser que eu ponha o euro que falta.”

 

Na verdade, Quaresma saiu por 18,6 milhões de euros mais o passe de Pelé. Confiando que Pinto da Costa estava a dizer a verdade (e eu, pessoalmente, ponho as mãos no fogo por Pinto da Costa), Pelé valeu 21,4 milhões de euros, para perfazer os tais 40 milhões. Significa isto que os dirigentes do Inter ofereceram 18,6 milhões em dinheiro e juntaram um jogador que vale mais do que aquele que estavam a comprar.

 

Foi mais um negócio genial da altamente profissionalizada SAD do Porto e mais uma tirada do tal senhor que “nunca faz promessas”!

 

O semáforo da semana:

   

Cardozo/Lima: A dupla que faz sonhar a nação benfiquista. E ainda há Rodrigo…

 

Tenho um feeling: AVB não terminará a época no comando dos “Spurs”, ou se o fizer, será na corda-bamba. A ver vamos…

 

A “nojenta” promiscuidade entre o Futebol e a política, vislumbrada nos “Dragões de Ouro”. Deplorável!

 

Cumprimentos,

Hugo Guedes

 

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