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“O jogo com o Estoril deixou-me sem dormir”

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O treinador do F.C. Porto, Sérgio Conceição, abordou a derrota da sua equipa em casa contra o Estoril durante uma conferência de imprensa de antevisão ao jogo contra o Antuérpia. Conceição reconheceu o impacto negativo dessa derrota e enfatizou a importância de sua equipa fazer muito melhor no futuro.

 

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Conceição expressou como a derrota o afetou pessoalmente, dizendo que o deixou sem dormir e que era difícil ficar de bom humor. Compartilhou ainda esses sentimentos com o grupo e enfatizou que a equipa deve ser mais forte e não pode perder pontos da maneira como fizeram contra o Estoril, especialmente quando o campeonato é o principal objetivo.

“Claro que deixou mossa. Deixou-me sem dormir, com dificuldade em ficar bem disposto, o que também não é difícil. E eu transmito isso ao grupo. Temos de ser muito mais fortes do que fomos [frente ao Estoril] porque nunca sabe qual é o jogo que é decisivo para se perder o campeonato, que é o nosso principal objetivo. Não podemos perder pontos como perdemos. Resposta? Não se trata de levantar a cabeça. Andei dois dias de cabeça baixa, a olhar para o símbolo. Temos de perceber o clube em que estamos, ver aquele jogo como exemplo e lembrá-lo”, afirmou o técnico portista.

O treinador dos dragões também mencionou a falta de consistência em relação à atuação da sua equipa em diferentes competições, observando que ainda não descobriu por que isso acontece. Ele ressaltou que não está preocupado, mas tem consciência da situação. Ele afirmou que demonstra as suas emoções e sentimentos de forma transparente, e os jogadores conhecem-no bem.

“Ainda não descobri onde está o chip que muda nos jogos do campeonato e da Liga dos Campeões. Estou aqui há sete anos e trabalha-se sempre da mesma forma. Nos jogos da Champions em que marcamos três e quatro golos também houve erros que temos de corrigir. [Os jogadores] sabem que temos de dar ao pedal”, referiu Conceição, sem deixar de dizer que não está preocupado com o momento: “Temos noção, mas não preocupação. Se estivesse preocupado, demonstrava isso. Eu meto cá para fora muito do que sinto e sou. As minhas expressões, a minha cara demonstra bem o que sinto. Os jogadores conhecem-me muitíssimo bem, e se eu demonstrasse preocupação ou receio…. Receio tive quando era mais jovem e perdi pessoas que amava muito. Ter medo de alguma coisa não faz parte do que eu sou”.

Sobre a falta de eficácia na finalização, o treinador dos dragões contou uma história dos tempos em que orientava a Académica.

“Fazíamos treinos fantásticos nos exercícios com bola. Nos jogos não acontecia isso. Os jogadores tremiam um bocadinho, escondiam-se. Achei que nos treinos fazia algo de errado. Então fiz o contrário. Durante dois ou três dias levei as bolas para o treino, mas não tocavam nela. Faziam os exercícios sem bola. Ganhámos 3-1 ou 4-1 nesse fim de semana. [No F. C. Porto], 70% dos exercícios têm baliza e finalização. Se calhar tenho de fazer o contrário. Deram-me uma excelente ideia”, atirou.

Em resumo, Sérgio Conceição destacou a necessidade de sua equipa ser mais forte e consistente em todas as competições, especialmente no campeonato, que é o seu principal foco. O líder dos dragões enfatizou a importância de aprender com as derrotas e superar os desafios que surgem ao longo da temporada.

 

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