Escrito por: Hugo Guedes
Apraz-me começar a presente crónica pela análise sucinta dos jogos que envolveu o meu Benfica na semana transata.
Falando numa primeira instância, acerca do SLBenfica – Barcelona, tenho que salientar a indiscutível justiça do resultado. É verdade que mesmo a perder desde os 6 minutos, o Benfica não se deu por vencido, foi a jogo e seria justo que tivesse marcado. Não lhe faltaram oportunidades. Contudo, a teia catalã é demolidora. O futebol mecanizado, sonolento, de bola a girar entre passes de jogadores de uma capacidade técnica absolutamente deslumbrante, com movimentações mais do que articuladas, poupando-se ao esforço e utilizando-o em explosões imparáveis, foi desgastando o Benfica.
Perdemos o jogo sem mácula perante a melhor equipa do futebol moderno. Talvez por isso, num Estádio da Luz com uma lindíssima moldura humana, desta feita não se tenha ouvido assobios e, no final, os adeptos benfiquistas tivessem aplaudido o vencedor!
Estranhamente, ou talvez não, apesar do contraste do resultado expresso no Benfica – Beira-mar, a equipa da luz saiu do relvado sob um enorme coro de assobios – O mundo andará mesmo ao contrário? Pelo menos neste meandro não me parece.
A turma encarnada a jogar como o fez contra os Aveirenses, dificilmente terá condições para discutir o título. Foi um Benfica completamente amorfo, vazio de ideias, macio, intranquilo, previsível, vulgar.
É através deste parágrafo que pretendo fazer a ponte para o cerne da minha crónica.
Como é importante numa equipa de Futebol, alguém que dê dois berros quando ninguém quer correr; alguém que transmita confiança à equipa quando a bola queima nos pés; alguém que seja uma voz de comando a seguir pelas tropas… e a esse alguém, denomina-se na gíria futebolística de: Capitão de Equipa.
Falo nas entrelinhas, claro está, de Luisão, o nosso grande capitão. Tenho a perceção de que com ele em campo, a miséria que se viu na noite de Sábado teria sido atenuada. Luisão faz muita falta. Sem ele, o Benfica perde alma, mística, espirito de combate e raça benfiquista.
Javi e Witsel fazem falta? E de que maneira! Mas no atual contexto do meu Benfica, Luisão é que é o verdadeiro insubstituível. Esperamos por ti, capitão!
O semáforo da semana:
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Enzo Pérez: Estou a gostar do médio-centro em que se está a tornar. Adaptação feliz! Parece-me. |
O que têm em comum os jogos Beira-Mar-Benfica; Porto – Sporting e Portimonense-Benfica B? Tive a oportunidade de os ver na íntegra, e em todos eles foram assinaladas grandes penalidades completamente anedóticas! |
Sporting: Que treinador será capaz de reerguer a equipa leonina? Na minha ótica, reerguer o futebol do Sporting é tarefa ciclópica. Eu contratava um maratonista que percebesse de futebol. Só ele terá coração e coragem para o fazer. |
Cumprimentos,
Hugo Guedes
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