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No FCP e Shakhtar fui mais um, aqui posso estar na base de um grande futuro”

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Luís Castro reconheceu que o peso da história do Botafogo influenciou no momento de aceitar o convite do clube e garantiu que quer ser responsável pela construção de bases sólidas para o futuro do emblema brasileiro.

«Nós quando somos convidados para um clube gostamos sempre de saber do passado do clube. Quando se fala do Botafogo lembramos de Garrincha, Jairzinho, Nilton Santos, lembramos sempre do maior feito do Brasil que foi o tricampeonato mundial. É um desafio grande. Eu fui mais um treinador a ganhar um título no Al-Duhail, no Shakhtar, no FC Porto. Mas no Botafogo posso ser o treinador que pode estar na base de um grande futuro. Sei que o meu trabalho pode acabar, porque nós somos treinadores dignos e honestos quando ganhamos, mas é assim. No tempo em que eu estiver aqui quero deixar uma marca para um futuro de sucesso», disse no programa Bem, Amigos, da Sportv.

O timoneiro do Fogão rejeitou comparações entre treinadores portugueses e brasileiros, mas assumiu que as conquistas de José Mourinho no início do século foram um «ponto de viragem» para todos os técnicos lusos.

«Eu não faço distinção entre técnicos brasileiros, portugueses, ingleses. Todos têm qualidades, olham para o futebol de forma muito competente. Percebemos que no caos é difícil conseguir resultados, percebemos que um jogo organizado permite aos grandes talentos apresentarem mais as suas qualidades. Há claramente um ponto de viragem com José Mourinho – não que antes dele não houvessem grandes treinadores – quando foi campeão europeu no FC Porto», admitiu.

«É campeão no Chelsea, no Inter, também em Espanha. As coisas acontecem pelo método, na forma como organiza as equipas. Temos de nos guiar pelas referências mais positivas e nasce um conjunto de treinadores com ideias diferentes, com organização e exigências em treinos e em jogos. O jogo tem de ser, claramente, o espelho na nossa organização durante a semana», vincou.

Luís Castro sublinhou a importância do aproveitamento dos jogadores da formação dos clubes brasileiros, que é, aliás, um dos objetivos de John Textor, proprietário do Botafogo.

«Quer descobrir jogadores na academia, desenvolver e fazer negócios. E também outro modelo é contratar bem, desenvolver e depois conseguir uma boa rentabilidade. O mais difícil do futebol é fazer isso e ganhar títulos ao mesmo tempo», reconheceu.

O técnico deu ainda o exemplo das academias portuguesas e do investimento recente que tem facilitado a venda de jogadores. «Não quero dizer que o Brasil não é melhor formador, mas vou falar do que conheço mais. Portugal é um dos países que mais fornece jogadores, porque tem programas de academia para ajudar o futebol profissional. Investiu muito na formação, a Federação Portuguesa ajudou muito nas academias. É preciso treinadores talentosos para desenvolver talentos.»

O treinador de 60 anos assumiu ainda que há equipas com «maior poder económico» do que o Botafogo» e quer «fazer um campeonato confortável» no Brasileirão. «Não vendemos ilusão», vincou.

Luís Castro chegou ao Botafogo em março. Desde então, esteve sentado no banco em quatro jogos, nos quais somou dois triunfos e dois empates.

 

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