Luís Castro, treinador que acaba de levar o Benfica à conquista da UEFA Youth League, falou do futuro da formação após um título inédito na história do clube.

«Fica o sentimento de dever cumprido. Este era um troféu que o clube merecia há muito tempo. É o resultado do trabalho de todos, não só meu e do meu ‘staff’ mas todos no Benfica Campus, dos seguranças aos tratadores da relva. Benfica merecia este título e à quarta foi de vez», começou por dizer à BTV após a receção da equipa no Seixal.

Sobre a final com o Salzburgo, a mais desnivelada na história da Youth League (6-0): «É fácil trabalhar com estes jogadores, quando se tem os melhores fica tudo mais fácil. Fomos superiores, já tínhamos vencido grandes adversários como o Real Madrid, fomos dominadores e mostrámos o que é o Benfica.»

«A derrota no primeiro jogo ajudou-nos a unir o grupo. Falámos com eles e todos acreditavam uns nos outros. Sabíamos que tínhamos competência para dar a volta, conhecemos a nossa qualidade e o que era necessário corrigir para atingir o nosso objetivo. Muita gente falava da maldição (de Béla Guttmann), mas não acreditávamos nisso.»

«Temos muita qualidade na formação, esta final mostra ao País e à Europa o nível da nossa formação. Ajudou a mostrar que ainda há muita qualidade para passar para a equipa A. Não podemos ficar com todos, mas mostrámos que fabricamos aqui os melhores jogadores do mundo», acrescentou.

Questionado sobre o significado desta conquista: «Significa muito, mas só vou conseguir perceber a dimensão quando estes jogadores passarem para o futebol profissional. Se não houver seguimento, este título não vale nada.»

Um título que não retira nem aumenta a pressão em torno da formação: «É a mesma. A responsabilidade, tal como a pressão, é sempre máxima e vai continuar a ser assim.»

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