
João Paulo Rebelo foi esta sexta-feira confrontado com as declarações de Pinto da Costa na passada quarta-feira. “Não temos Secretário de Estado do Desporto, não posso apelar ao governo, porque morreu, anda morto, desertou, não vale a pena fazer apelo ao que não existe”, disse o presidente dos dragões após o jogo de Braga, para a primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal.
O secretário de Estado da Juventude e Desporto não pretendeu responder de uma forma direta, mas sublinhou que o Governo tem trabalho feito no desporto, procurando dar exemplos disso.
“Estou preocupado com os clubes de base local que quando a pandemia terminar, e ela vai terminar, têm de lá estar. É com esses que estou preocupado. Não me preocupo tanto, desculpem, com dirigentes das dezenas de milhares de euros que ganham por mês”, afirmou ao programa Bola Branca da Rádio Renascença.
“A minha preocupação é com os jovens que estão sem praticar desporto, muitos há tempo demais. É garantir que o público possa retomar aos estádios o mais depressa possível. Garantir, por exemplo, a centralização dos diretos televisivos, que vai ajudar a que tenhamos um campeonato do qual nos possamos cada vez mais orgulhar”, completou.
“Normalmente não reajo a declarações de terceiros. A descentralização da venda dos direitos televisivos é argumento mais do que suficiente. A tutela do desporto é muito mais vasta do que o futebol, com toda a importância que ele tem. Há mundo desportivo para lá do futebol”, afirmou, agora à Antena 1.
“Temos feito a nossa parte, sempre em sintonia e articulação com os agentes desportivos. As minhas preocupações são essas e em altura de pandemia muitas outras”, vincou João Paulo Rebelo. “Ninguém ousa acusar-me de não estar disponível para todas as solicitações”, atirou.
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