Vitor Hugo Valente, ex-presidente do Vitória de Setúbal, rejeita submissão ao Benfica quanto a Hachadi, pelo qual as águias exerceram um direito de preferência de 900 mil euros antes de os sadinos o comprarem por 1,5 M€.
“Nunca estivemos subjugados por quem quer que seja nem nunca sentimos da parte do Benfica ou de outro clube qualquer um ato direto ou indireto de subjugar o V. Setúbal. Nunca estivemos a mando de ninguém. Garanto com toda a verdade. Nunca o Benfica quis que o Vitória estivesse a seu mando”, asseverou à ‘Antena 1’, reforçando que o negócio foi dentro da lei: “Os contratos estão na contabilidade e disponíveis, as SAD são entidades rigorosamente fiscalizadas pelas instituições nacionais e internacionais. Insisto, foram contratos absolutamente legais.”
O ex-presidente defende-se ainda da atual gestão sadina, contra quem tem quatro processos em tribunal e que considerou, em comunicado, o negócio de Hachadi como “desastroso e um dos motivos para o fim do. V. Setúbal”. Para acordar uma rescisão amigável, o clube terá dado 1,8 M€ numa indemnização ao Benfica e, com os salários, o marroquino teve um custo total de 3,3M€. O executivo de Paulo Rodrigues, que pode ser destituído em breve, revelou que a dívida da SAD não é de 20,7M€ como se supunha, mas de 35 M€.