
Depois de Lionel Messi, é a vez do seu colega Neymar enfrentar problemas com a Justiça. O Ministério Público (MP) de Espanha, citado pelo El País, pede dois anos de prisão para o craque brasileiro devido a suspeitas de corrupção aquando da sua transferência do Santos para o Barcelona.
Além de Neymar, também o antigo presidente Sandro Rosell é visado. O MP recomenda cinco anos de prisão, uma vez que o considera responsável pelo contrato realizado com o jogador canarinho. Já o Barcelona teria de pagar 8,4 milhões de euros de multa pelas ilegalidades cometidas. O actual presidente do Barça, Josep Bartolomeu, e o pai de Neymar estão igualmente arrolados no caso, embora não tenham nenhuma pena sugerida.
A origem deste imbróglio com a Justiça iniciou-se através de uma queixa da DIS, que na altura em que Neymar jogava pelo Santos, detinha uma parte dos direitos económicos do jogador. Essa empresa defende que deveria receber 40% do dinheiro que qualquer clube pagasse por Neymar; ora, essa mesma empresa garante que apenas recebeu 17.1 milhões de euros do clube catalão. Após várias investigações, chegou-se à conclusão que o passe do craque brasileiro custou aos cofres blaugrana 83 milhões de euros, longe do valor inicialmente comunicado pelo Barcelona. Desses 83 milhões, perto de metade (40 milhões) foi entregue a Neymar através de ‘contratos simulados’.
Este caso já havia sido julgado uma vez, tendo sido arquivado. Contudo, a 24 de Setembro, uma outra corte retomou o processo. O juiz De la Mata reabriu-o porque considerou que os contratos celebrados “alteraram o livre mercado de transferências de jogadores” e que a “livre concorrência” foi alvo de delito. O mesmo juiz argumenta também que todas partes estavam conscientes das prevaricações que levaram avante.
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