Conta o jornal a Bola que, atualmente ao serviço do Valência, Eliaquim Mangala recordou as três temporadas que passou no FC Porto (2011 a 2014) numa entrevista com Rémi Martins. Fazendo um balanço positivo, o central de 29 anos recorda que na primeira época nem tudo correu como esperado.
«Os anos que estive no FC Porto foram muito bons. Ainda assim, a minha primeira época foi um pouco difícil. Vinha de uma equipa [Standard Liège] em que jogava e portanto achei que ia acontecer em todo lado. Mas cheguei a um clube melhor, com jogadores mais experientes. Lembro-me que nesse ano pedi para ser emprestado, porque não estava a jogar. Agora percebo que eles contratam muitos jovens, deixam-nos a aprender durante um ano, vendem quem está à tua frente e dão-te uma oportunidade. No FC Porto joguei Liga dos Campeões e ganhei títulos. Ficará no meu coração para sempre e estarei sempre grato ao clube», começou por explicar.
Mangala não esqueceu também o campeonato conquistado em 2013, com o famoso golo de Kelvin.
«Foi uma emoção que atualmente seria diferente devido ao Covid-19, sem adeptos no estádio. Senti o jogo como uma verdadeira final, muito intenso e sem nenhuma das equipas a ceder. No final, começámos a por gente na frente e eu também subi. Mas depois entrou o Kelvin, o Liedson passou-lhe a bola, ele rematou, foi golo, e depois foi uma explosão. O nosso treinador começou a correr, os jogadores também, o estádio a fazer um barulho imenso e o Jorge Jesus ajoelhou-se. Basta ver as imagens para perceber que foi incrível. Não podíamos desperdiçar esta oportunidade de ser campeões. Foi o momento que mais me marcou no FC Porto», concluiu.