Luís Filipe Vieira está a preparar uma revolução no plantel do SL Benfica para a próxima temporada. Segundo avança este Domingo o Record, o presidente do clube projeta saídas em grande número e, mais importante, um investimento recorde em contratações, superior a 100 milhões de euros, independentemente do treinador que for contratado.
Esta estratégia representa uma inflexão nos planos que SAD traçou em consequência da crise provocada pela Covid-19. Vieira e seus pares previam um retraimento nas contratações e a recomendação era para não se pagar, sequer, 10 milhões de euros por um jogador.
“Provavelmente haverá também uma maior travagem em relação aos nossos investimentos”, chegou a dizer o administrador Domingos Soares de Oliveira, em finais de junho, antes da subscrição do empréstimo obrigacionista.
Com a revalidação do título quase perdida (o FC Porto está a um ponto de se sagrar campeão), restando apenas a Taça de Portugal para conquistar, o Benfica tem de ultrapassar a terceira pré-eliminatória e o playoff para atingir a fase de grupos da Liga dos Campeões. Este é um objetivo todos os anos, não só por questões desportivas, como financeiras, face ao reforço dos prémios atribuídos pela UEFA – quase 43 milhões receberam as águias em 2018 e 2019.
O SL Benfica fez um forte investimento para atacar a presente temporada, que se estimou em 69,75 milhões de euros. Este montante não contempla gastos com comissões, serviços de intermediação ou prémios de assinatura. Em apenas três jogadores, Raul de Tomas, Carlos Vinícius e Julian Weigl, os encarnados gastaram 57 milhões de euros.