O brasileiro Lincoln, que denunciou o comportamento racista de dois adeptos do Sp. Braga no jogo contra o Santa Clara, revelou que foi contactado por um deles e aceitou o seu pedido de desculpas.

“Quero dar os parabéns à claque do Sp. Braga que encontrou os responsáveis pelos atos racistas. Um deles conversou comigo, pediu desculpa pelo ato. Eu aceitei as desculpas e deixei uma mensagem: aprendam com os erros e não voltem a fazer isso com outro tipo de pessoas. Não merecemos isso. Merecemos respeito. Temos de respeitar para sermos respeitados. Espero que os outros elementos se arrependam. Façam o mesmo que este adepto. Não o façam por mim, façam-no pelo vosso bem e pelo vosso coração. Agradeço mais uma vez à claque do Sp. Braga por ter encontrado um dos responsáveis. E dou os parabéns a esse elemento pela iniciativa e pela hombridade. No meio dos erros, reconheceu que errou. O pedido de desculpas foi aceite”, referiu o brasileiro de 23 anos.

Lincoln tinha denunciado que ouviu sons a imitar um macaco quando foi substituído, referindo que se tratou de uma situação grave que deve ser combatida.

“Algumas pessoas acharam que estava a querer promover-me com a situação. Disseram que não me tinha queixado na hora, mas não é por isso que deixou de haver um ato de racismo. Houve um ato de racismo. É uma situação séria e grave. Não podemos fechar os olhos para este tipo de situações”, frisou.

Apesar da denúncia pública de alegados comportamentos racistas, provenientes de adeptos do Sporting de Braga, o comunicado do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol revela que não foi aberto nenhum processo disciplinar para averiguar o comportamento dos adeptos.

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