Em entrevista ao jornal O Jogo, o presidente da SAD do Portimonense, aborda a renovação com Paulo Sérgio, a “paciência oriental” no projeto e a polémica que se instalou com o onze apresentado no Dragão aqui revistas.
Entre elogios ao caráter do técnico, com o qual “viveremos mais bons momentos”, Rodiney rebate as críticas a propósito da ligação com o FC Porto e fala de “cultura invejosa”.
Não houve dúvidas em renovar com Paulo Sérgio. A confiança continua a ser total?
-Paulo Sérgio é um grande homem e um grande treinador. É um rosto do nosso projeto, homem sério, honesto, trabalhador e frontal. Temos total confiança no Paulo e na sua equipa técnica.
Desde a criação da SAD, nunca um treinador com tantos anos de casa…
-Somos conservadores e temos muita paciência oriental…sabemos que é preciso tempo e confiança para obter resultados. Se analisarmos o histórico, desde a criação da SAD, tivemos sempre treinadores durante mais de uma época, casos do eterno Vítor Oliveira, de Folha e agora o Paulo Sérgio, em quem acreditamos imenso. No mínimo, Paulo Sérgio estará mais duas épocas e acredito que viveremos bons momentos.
É incontornável este tema: foi complicado ver tantas críticas a propósito das opções do Paulo Sérgio no Dragão?
-Estamos habituados às críticas, mas, infelizmente, esta passou todos os limites. Foram críticas irresponsáveis, que colocaram a reputação da instituição e do profissional em causa. Mas o que deu mais prazer foi a resposta e o reconhecimento dos verdadeiros profissionais do futebol, que saíram em defesa da instituição e do Paulo Sérgio.
“Paulo Sérgio é um grande homem e um grande treinador. É o rosto do nosso projeto. Temos total confiança no Paulo”
E dizerem que o Portimonense é equipa satélite do FC Porto?
-Até pode constituir um orgulho ser associado a um dos grandes, seja o atual campeão FC Porto, o Benfica ou o Sporting. Muito antes de aqui estarmos já se falava nisso, mas sempre defendemos a nossa instituição. Temos boas relações com todos os clubes, temos jogadores do Porto e no Porto, temos jogadores do Sporting e do Benfica, ou seja, isso de sermos equipa satélite do FC Porto é hipocrisia da cultura invejosa de muitos que, certamente, queriam cá estar.
A massa adepta tem correspondido?
-Precisamos dos adeptos, são a maior motivação. E sentimos apoio dos verdadeiros adeptos, que reconhecem o nosso trabalho em prol do clube e da região. O Algarve tem muitas opções de lazer e temos de criar condições para que o apoio seja natural e real. Quanto às críticas, é normal querer sempre mais…