O Gunnersaurus não teve de esperar muito tempo por nova oportunidade de trabalho, depois de o Arsenal ter considerado que não fazia falta em Londres. Foi próximo do encerramento da janela de transferências mas ainda foi a tempo. Ao mesmo tempo que o Arsenal lutava para segurar Thomas Partey, o clube andaluz anunciava o reforço com uma fotografia do Gunnersaurus, em resposta a uma publicação que perguntava: “Que jogador gostavas que o teu clube contratasse hoje?”.

Os vencedores da Liga Europa tinham estado atentos à notícia colocada no Twitter, na segunda-feira, revelando que os Gunners tinham despedido Jerry Quy, o homem por baixo do fato verde da mascote há 27 anos. Várias horas de negociações intensas fizeram com que o Sevilha tivesse o que pretendia: o seu dinossauro.

Um adepto do Arsenal escreveu no Twitter: “Tomem bem conta dele, têm uma lenda do clube nas vossas mãos”.

O despedimento do Gunnersaurus foi aparentemente provocado pela crise da Covid-19 que deixou o Arsenal sem dinheiro, com o emprego em part-time de Quy a não ser mais necessário, tal como o 55 outros funcionários do Estádio Emirates.

Paul Merson, antigo jogador dos Gunners, comentou: “Há adeptos de 40 anos que cresceram com aquele dinossauro. É uma atitude feia do Arsenal”.

O Arsenal veio dizer que a mascote vai regressar – o que pode deitar por terra os planos do Sevilha – o mundo do futebol reagiu com tristeza e revolta. O próprio Chelsea pôs de lado a rivalidade e enviou “abraços” das mascotes Stamford e Bridget.

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