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“Hoje acordei, olhei para o pulso e percebi que não tinha sido só um pesadelo”

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O ator e adepto do FC Porto Pedro Teixeira recorreu, na manhã desta terça-feira, às redes sociais para lamentar as cenas de “pancadaria e intimidação” que ocorreram na Assembleia Geral do FC Porto, na noite de segunda-feira.

 

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Num longo texto, publicado na rede social Instagram, o ator e apresentador, confesso adepto dos dragões, referiu “o medo e a vergonha” que sentiu pelos acontecimentos vividos.

Eis a mensagem na íntegra que o ator Pedro Teixeira publicou na rede social Instagram:

“Hoje acordei, olhei para o pulso e percebi que não tinha sido só um pesadelo.

A Assembleia Geral do FC Porto aconteceu mesmo e não podia ter corrido pior.

Podíamos falar da falta de organização, podíamos e devíamos ter discutido os pontos que estavam a ser votados com vista à alteração dos estatutos.

Podíamos ter estado em paz a votar numa das maiores assembleias de sempre do clube, onde os sócios compareceram de uma forma estrondosa… e que bonito que estava a ser.

Ver milhares de sócios à espera para exercer o seu direito ao voto, para participar e ter uma voz ativa. Estávamos felizes enquanto esperávamos naquela fila interminável, olhávamos uns para os outros com orgulho no que estava ali a acontecer.

A pior parte veio depois. Começaram a surgir os primeiros relatos vindos da primeira sala, do auditório.

Mais tarde, a notícia de que a assembleia ia ser suspensa por 45 minutos e que ia ser dada a oportunidade a todo este mar imenso de sócios de estar presente e poder participar, num recinto que nos acolheria a todos.

O que assistimos depois foi um descalabro, bastava um simples manifesto para que se fosse destratado com insultos. Foi uma vergonha, sócios agredidos na bancada, homens e mulheres de todas as idades.

Isto tudo perante uma direção e uma mesa da assembleia geral impávida e serena enquanto sócios do clube eram varridos das bancadas. A única coisa que interessava era prosseguir com a ordem de trabalhos. Não houve uma palavra, os braços e as pernas continuavam cruzados enquanto tudo acontecia mesmo ali à frente de todos.

Pouca segurança, zero polícia de segurança pública, pancadaria e intimidação.

Isto está errado!

Uma situação destas jamais poderia ter acontecido num país livre e democrático.

Senti medo e vergonha do que se passou.

É um dia impossível de esquecer.

Dia 20 há nova assembleia geral, e será bonito e extremamente importante que estivéssemos lá todos novamente e num clima muito mais sereno e seguro, pois será inaceitável e incompreensível que depois do que se passou ontem a PSP e o Ministério Público não tomem medidas e protejam a ordem pública e a segurança de todos.

Viva o Porto!”.

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