
Henrik Larsson, que cumpria as funções de treinador no Helsingborg, da Suécia, demitiu-se na sequência das agressões de que foi alvo, assim como o seu filho Jordan (seu jogador), por parte dos adeptos do clube no passado domingo.
O Helsingbor terminou o campeonato sueco no antepenúltimo e 14.º posto, pelo que teve de disputar um play-off com o terceiro classificado da Segunda Liga, o Halmstads, para averiguar quem começaria a próxima temporada na Primeira Liga.
Ora, a equipa orientada por Larsson não ganhou qualquer dos dois jogos que disputou com o Halmstads – empatou 1-1 o primeiro e perdeu 1-2 o segundo -, pelo que foi consumada a despromoção do clube que orientava desde há dois anos.
Os adeptos não perdoaram a desfeita e após o apito final do jogo derradeiro invadiram o relvado mascarados e foram desde logo ao encontro do filho de Henrik Larsson, obrigando-o a dar a camisola de jogo e, mais tarde, um fã tê-lo-á agredido com um soco. Outros limitaram-se a atirar cadeiras e bandeiras na direcção do treinador e do seu filho.
Depois destas ocorrências, o antigo avançado de Barcelona, Manchester United, Celtic ou Feyenoord decidiu colocar um ponto final na sua ligação com o clube sueco. Enquanto jogador, Larsson representou o Helsingborg em duas ocasiões, acumulando cinco temporadas, tendo apontado 105 golos. Como treinador, o seu registo é mais modesto: levou o clube à oitava posição na temporada passada e não conseguiu evitar a despromoção em 2016.
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