
Foi em declarações ao Primera Plana, da MARCA, que Miguel Layun contou como aqueles exames mudaram a sua vida.
Tudo começou quando decidiu fazer umas análises de rotina, juntamente com a mulher.
“Foi estranho porque não tinha nenhum sintoma. Era um exame geral que quis fazer com a minha mulher porque ela, normalmente, não faz exames médicos. Então propus acompanhá-la. No final, o diagnosticado fui eu. Quando me deram a notícia foi um banho de água fria. No início falava-se de um quisto complexo, no entanto, uma semana depois disseram-me que se tratava de um tumor”, lembra Layún.
O passo seguinte foi a cirurgia para remover o cancro no rim, que tinha sido diagnosticado: “O tumor estava completamente encapsulado. Os médicos removeram-no e certificaram-se de que não tinha espalhado nada. Não houve a necessidade de fazer quimioterapia ou radioterapia porque foi detetado a tempo”.
O jogador não esqueceu as numerosas mensagens recebidas: “Desde pessoas próximas aos adeptos de todos os sítios onde estive. De Portugal, Sevilha, Villarreal, México… Escreveu-me o Iker Casillas, o Óliver Torres, mas o que mais me surpreendeu foi que não foram só as pessoas próximas que se deram ao trabalho de me mandar uma mensagem de carinho, mas também aquelas pessoas que nunca me conheceram pessoalmente. Isso agradece-se muito”, lembrou.
Miguel Layún contou ainda que tornou-se agora uma pessoa mais solidária: “Falei com os meus sócios da marca do café que temos no México [Café 19] e decidimos doar uma percentagem das vendas a alguma fundação, como a das mulheres com cancro de mama”, finalizou.
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